Já se iniciou o despertar da humanidade em escala mundial. Os grupos pacifistas e ecológicos, os grupos naturalistas, holísticos e alternativos, os grupos místicos e religiosos são, cada vez em maior número e com voz mais ativa. Todos eles estão levantando valores novos e positivos em todo o globo terrestre; promovendo um grande divisor das águas, ou seja, das correntes humanas que tomam um caminho superior, e das que só querem regredir e destruir. - Seria a separação do joio do trigo? De uma certa forma há um trabalho de limpeza dos caminhos para preparar um mundo mais sadio. - Ou preparar-se a volta do Cristo? Purificando ideias, hábitos, comportamento e métodos de trabalho e da vida, esses grupos crescem e ganham sempre novos adeptos. As vibrações planetárias coletivas são assim afetadas. Elas são hoje rápidas e exigentes para que sejam ativadas todas as sintonias da mente humana e para que as opções sejam logo feitas. Ampliam-se as poluições e os desacertos, nos mais diversos níveis de expressão humana, para que sejam eles dissolvidos e resolvidos. Da mesma forma, amplia-se a força viva da luz que beneficia todo aquele que com ela quer entrar em contato e que trabalha para isso com intensidade e fé. Os grupos típicos da nova era, diz Alice Bailey, em seu livro "O Reaparecimento de Cristo", terão como característica básica a universalidade, a simplicidade, o trabalho conjunto, etc. O reto pensar e o reto agir são fundamentais agora. As formas densas e imorais do egoísmo, do orgulho, da ganância, da agressividade e da separatividade darão lugar, progressivamente, às energias saneadoras e luminosas da transformação. A fraternidade, o amor, a simplificação de hábitos, a firmeza de caráter e a solidariedade estarão presentes.
O silêncio e um pouco de solidão são fatores indispensáveis a um maior reconhecimento interno e, portanto, a um crescimento. E geralmente a maioria das pessoas teme, tanto um como o outro. Atualmente, muitos grupos já compreendem isso e procuram na natureza evitar esse excesso de poluição sonora e ambiental, em que está mergulhada a humanidade comum. Quanto menor é nossa capacidade de concentração e de investigação interna, maior é a necessidade de se estar sempre falando e se movimentando. O silêncio interior pode ser considerado como uma boa forma de austeridade mental. Pois quanto mais nossas mentes se agitam mais ficamos incapazes de um raciocínio claro e de um contato interno com a luz do ser verdadeiro. Quando estamos relaxados, silenciosos e receptivos, flui para nós uma energia que nos harmoniza e nos encaminha para as melhores soluções, no momento, como o contato com a natureza nos integra e nos faz crescer. E o fluir interno começa, naturalmente, com um aquietar exterior, um saber escutar, a natureza, e até as pessoas; pois são muitas as palavras e conversas que mantemos diariamente e que seriam perfeitamente desnecessárias e até inadequadas. Deixar de lado a tagarelice pura e inútil é economizar energia e depois, poder direcioná-la para a busca interna elevada natural. Só assim a mente se acalma e se aprende a manejá-la com melhor proveito. O aprendizado do silêncio é um valioso e equilibrante aquietamento geral que nos harmoniza e nos prepara para a sintonia com o Cristo interior. Porém conquistar este silêncio representa sempre uma certa luta árdua que devemos travar com nossos hábitos antigos de tagarelar a qualquer hora, por tudo e por nada. Devemos nos lembrar sempre que as palavras são vibrações em nossa boca, em nosso corpo, em nosso ambiente. Elas atingem vários níveis de nosso ser; desde o físico emocional, mental e etérico. __________//__________
Contatos:
Chama interior - Foi recentemente lançado o livro "Bem aventurança da chama interior", do Lama Yeshe - Editora Gaia, 232 páginas.
Revista do Evangelho - A publicação "Arautos do Evangelho", oferece aos seus assinantes, no dia 20 de cada mês, missas para seus assinantes. Informações (11)2971-9050.
As Artes - Durante a apresentação das 400 obras da 29ª Bienal de São Paulo, no Palácio das Artes em BH, chamou a atenção o trabalho da artista Lygia Papi, neo concretista. Não chovendo, foi aberto um lençol de 20 x 30 metros, com várias fendas onde 200 artistas cooperam com Lygia. A artista, cunhada de Alphonsus de Guimarães Filho, morou em Belo Horizonte por muitos anos. Sua irmã Hymirene foi até nossa madrinha de crisma, nesse período. Depois, sumiram.
Pauta - Acaba de sair mais um número do jornal do Sindicato dos Jornalistas focalizando a campanha salarial para 2011 e informando sobre a nova eleição do Sindicato a ser realizada no mês de maio.
Plantas Medicinais - O livro recentemente lançado incorpora verdades e mentiras sobre o tradicional uso das plantas como medicamentos. O autor é Luiz Claudio Di Stasi. Ele mostra as diferenças entre medicinas, alternativas, fitoterápicas e tradicionais. Editora Unesp.