segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Revivendo BH
















- Fotos dos alunos com Guinard -

Quem escreve e, como nós, não é muito organizada, vai guardando um papel ali, um livreto aqui, uma lembrança além, surge de repente até uma surpresa.
Outro dia, encontramos um pedaço do passado-remoto que envolve muita gente hoje conhecida e admirada.
Estudávamos na 1ª. Turma da Escola Guignard (era então no parque) e logo formou-se um grupo amigo e muito afim: entre outros, Mário Silésio, Amílcar de Castro, Mary Vieira, Maria Helena Andrés, Farnesi Andrade, Heitor Coutinho, Chanina, Bax, Solange Botelho, Marília Gianetti e muitos outros.
Ao grupo, juntavam-se, quase sempre, os jovens poetas e literatos da época. Entre eles, Hélio Pellegrino, Edmur Fonseca, Sábato Magaldi, Otávio Mello Alvarenga e o depois jornalista conhecido Wilson Figueiredo; além deles tantos outros que foram tomando seus rumos de crescimento na literatura, jornalismo, ciência, etc. Tínhamos então uma sala no Edifício Sulacap, no centro de BH, onde sempre nos reuníamos para papos artísticos diversos.
N
a ocasião, o grupo de literatura publicava os cadernos mensais “Edifício” dirigidos, se não me engano, por Wilson e Otávio Alvarenga. Neles o grupo publicava, a cada número, suas iniciações literárias.
O caderno número 2, que estava entre os meus guardados, trazia poemas de Hélio Pellegrino, na ocasião estudante de medicina e muito amigo de meu irmão, também médico, Ângelo Laborne. Hélio, depois foi grande psiquiatra no Rio de Janeiro.
O “Edifício” número 2 trazia os poemas “Poema do Príncipe Exilado” e “Deixa que eu te ame”, do inquieto Hélio... Retirei do primeiro assim ao acaso, esse pequeno trecho:

“A pérola, a gravata, o anel cravejado?

Quem sou eu que de repente abre a porta,

e se esquece e responde pelo nome: DESVAIRADO!!

Quem sou eu que de luto amanhece entre jornais,

e pela noite traz um cravo e um sorriso no automóvel?

Quem sou eu que respiro entre escuros volumes

frios de fria morte encadernada!

Quem sou eu que com um alfinete adormece a Amada

para cruzar descalço os ladrilhos transversais,

à procura do passado?”

Assim era o saudoso Hélio e o saudoso tempo da fundação da Escola Guignard, dos cadernos do “Edifício” e dos antigos tempos que passam, e não morrem, mas se repentem e gritam: “ESTOU AQUI”.

Sobre Hélio Pellegrino, acesse sua biografia nesse link: http://www.releituras.com/helpellegri_bio.asp

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FAXINA – Ouvimos no dia 24/08 a nossa poderosa presidenta dizer em dois telejornais da TV: “eu não estou fazendo faxina nem no Governo nem nos partidos. Faço sim faxina nos pobres do nosso País."Achamos então que é hora da nossa presidenta olhar para os mais idosos aposentados ou pensionistas. A cada ano tudo sobe no País, porém eles ficam cada vez mais pobres (de dinheiro), sem o vínculo de recebimento da data em que foram aposentados.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Corpo e Alma

Quando nós pensamos que sabemos o que é melhor para os outros é sinal evidente que não sabemos o que é melhor para nós mesmos. Pois se é difícil nós nos conhecermos, no nosso ser real, mais difícil ainda é sabermos sobre o outro e qual a etapa de sua evolução.

O ser humano tem vários níveis de consciência, e uns, estão polarizados no corpo denso, enquanto outros se polarizam na alma, ou no caminho que nos leva mais diretamente a ela.

A maioria, infelizmente, está direcionando atualmente quase toda sua energia para o corpo físico, seus instintos e desejos, sem discipliná-los e transmutá-los. Outros se polarizam no emocional ainda descontrolado ou instável.

O físico é um instrumento de trabalho útil nesse nosso plano, porém, é o mais denso e primitivo de nossa expressão humana. Colocar nele o melhor de nossas energias é, quando nada, extremamente infantil. Pelo menos do ponto de vista da alma.

A grande maioria está presa aí no físico, mesmo quando ocasionalmente já volta sua atenção para o mental. O físico é sempre muito ligado ao emocional não trabalhado ainda: ou seja, ao corpo de desejos.

Pessoas que já se interessam pelo mental e até pelo plano espiritual, muitas vezes não conseguem permanecer aí polarizadas por muito tempo, caem sempre no emocional ou no físico mais denso. A queda na matéria é uma condição bem humana e comum, quando estamos em processo de transição de um nível de consciência para outro nível superior.

Na medida em que o homem leva um maior volume de sua energia para os níveis superiores, estas quedas vão diminuindo de intensidade e de número.

A energia que hoje atua sobre o planeta tende a liberar o homem desse apego ao nível ainda meio material; também os animais e plantas estão sofrendo sutilização no planeta.

A verdadeira união é aquela em que a personalidade faz internamente com a própria alma que a anima e que para isso, precisa de toda a sua energia vital.

Humberto Rodhen diz que a meditação é o mais árduo de todos os trabalhos. A alma é luz e é nela que está a vida mais plena. Quando nossa consciência física se expande e toca os níveis superiores onde está a vida da alma, todo o enfoque de nosso interesse e nosso comportamento humano se transforma. É comum aí, os outros começarem a não nos compreender bem. Cada um tem seu carma e sua possibilidade de viver em nível superior em diversas escalas. Depende de nosso próprio esforço subir ou descer no presente.

Se não estamos ligados ao nosso centro interno de luz – o Cristo interno – somos joguetes de tumultuados sentimentos, de opiniões alheias, de comportamento da maioria e de um envolvimento passageiro, quando não dos vícios.

Mas a meditação tem por meta tornar o homem comum apto a manifestar externamente a luz real que está em seu interior. Leva-o a identificar-se com seu aspecto alma e não com planos materiais.

Esse é o nosso caminho de aperfeiçoamento terrestre.


domingo, 14 de agosto de 2011

Sintonia Interna

Parece que atualmente todos nós já ouvimos falar que dentro de cada um está o ponto de contato com a energia mais pura e divina. Nem todos, porém, estão sabendo encontrar esse núcleo de luz e de paz.

No nosso interior a energia cósmica pode ser liberada quando estamos em plena sintonia com ela, abertos e receptivos no grande silêncio e na paz que conquistamos continuamente.

A energia pode fluir em nós instantânea e harmoniosamente se nos retiramos para o nosso interior e a invocamos com calma, fé e amor, sem pressa, sem tensão ou dúvida. O mais importante, contudo, é estarmos familiarizados com este hábito de buscá-la ou contatá-la diariamente, se possível, em horários semelhantes. Só assim saberemos nos refugiar em sua luz nas horas mais difíceis.

Nesse mundo materializado é comum as pessoas quererem ou precisar orar e não conseguirem por não saberem como ou então, por não encontrarem a fé que não foi cultivada e ativada nos dias passados.

Há um só poder que tudo comanda, desde estrelas e astros até as pequenas células de todos os seres vivos. Se conseguirmos nos ligar ou nos entregar a esse poder, todos os problemas que nos afligem seriam mais claramente resolvidos.

Porém, essa energia divina se vê bloqueada ou barrada por nossos estados mentais, emocionais ou impróprios por estarem negativos e confusos. Estados agressivos, medrosos, egoístas ou depressivos, nos trazem dúvida ou medo, também obscurecem nossa luz interior e bloqueiam nossos centros de energia. São esses centros que podem levar luz e harmonia a todo nosso corpo mental e emocional.

O trabalho humano é, portanto, essencialmente, de purificação, de reconhecimento do poder divino e de constante sintonia com a luz do Cristo interno em cada um. Pois essa luz é que nos cerca e que pode harmonizar o ambiente ou as pessoas à nossa volta. Essa é a fonte onipresente da vida, da sabedoria e do amor que sempre quer nos atrair e se manifestar para contribuir na evolução global do Planeta em que vivemos.
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GIRASSOL O CEP – Centro de Estudos Projeciológicos nos enviou uma interessante informação sobre o uso do Óleo de Girassol. Diz o seguinte: “o médico pesquisador ucraniano Dr. F. Karach, apresentou num Congresso de Oncologistas e Bacteriologias na Rússia (há algum tempo) uma terapia simples através do Óleo de Girassol. Ele disse que a terapia consiste somente em fazer bochechos com o óleo provocando um processo de desintoxicação e cura dentro do organismo. Dessa forma, é possível curar simultaneamente células, tecidos e órgãos do corpo humano evitando a destruição da microflora. O método atua simplesmente sobre todo o organismo, prevenindo e curando, como também aumenta o equilíbrio do mesmo.

Por meio dessa terapia é possível curar dores de cabeça, bronquite, dor de dente, trombose, doenças da mulher. Ainda é possível prevenir diversas moléstias crônicas dos sistemas circulatório, nervoso, digestivo e respiratório.

Método de terapia : usa-se o óleo vegetal de preferência o óleo de girassol, extraído por compressão a frio. A dose é no máximo uma colher de sopa. Ele é revolvido na boca, sugado através dos dentes, bochechado de um lado para o outro, cerca de 15 a 20 minutos.

O óleo não deve ser nunca engolido, pois ele se torna venenoso.

De início o óleo é grosso depois vai ficando cada vez mais fluido, quando deve ser cuspido, o qual deverá estar branco como o leite. Se ainda estiver amarelo significa que os bochechos não foram suficientes.

Depois de cuspir o óleo, os dentes deverão ser bem escovados e com vários bochechos para limpar a boca. A pia, onde for cuspido o óleo, deverá ser bem limpa, pois o líquido cuspido está impregnado de germes e substâncias nocivas.

É bom salientar que, enquanto o óleo é bochechado, o metabolismo do organismo se intensifica e o estado de saúde se estabiliza. Beneficia até a gengiva e os dentes.

A terapia: é aconselhável bochechar pela manhã (antes do café), antes do almoço e do jantar, com o estômago vazio. É preciso continuar até o organismo se recuperar, proporcionando o apetite sadio e o sono profundo, boa memória e disposição física incomum.

É possível e natural ocorrer uma aparente piora na pessoa adoentada. A sensação de agravamento ocorre, principalmente, quando um foco de infecção começa a se desfazer ou a influir em outro foco que no futuro provocaria algo grave.

Não há motivo para interromper o processo de cura, mesmo aparecendo febre. A piora é sinal de que o organismo está reagindo e se recuperando. A cura ocorre durante o bochecho com o óleo, sendo que cada um deve sentir quantas vezes deve repetir. Problemas agudos costumam sarar em dois ou quatro dias, problemas crônicos precisam às vezes, de um ano inteiro.

É surpreendente que um método biológico e inócuo faça tanto sucesso no tratamento de doenças, muitas vezes dispensando cirurgias e medicamentos com graves efeitos colaterais.

MEDITAÇÃO – Estamos vendo na mídia que cada vez um maior número de pessoas está precisando de medicamentos contra depressão, ansiedade, estresse, etc. Por outro lado, os terapeutas e neurocientistas descobrem o benefício que uma meditação rotineira muito tem acrescentado um alto valor às terapias alternativas. A meditação não é apenas uma atividade mística, mas um processo pelo qual aperfeiçoamos nossa atenção refinando-a e conduzindo-a para o uso prático em nossos dias.

Já se pode ver em BH que em quase todos os bairros há um grupo de meditação Zen (Zazen), da ioga e do cristianismo. São pessoas em busca de um autoconhecimento mais profundo e de sua unidade com o Criador. A meditação diária tem evitado, até mesmo, o uso constante de remédios antidepressivos.

domingo, 7 de agosto de 2011

Equilibrio Universal

Fazemos parte de um universo equilibrado, harmonioso, cheio de leis estáveis e precisas, onde o sol se levanta todas as manhãs e se põe todas as tardes; onde as estações se sucedem regularmente e a luz tem seu rítmo, e os astros suas órbitas. Um lugar onde ciclos de vida, da natureza e dos seres, se repetem sempre.
Tudo isso acontece sem a nossa interferência, esforço, vigilância ou nossa vontade. É pois fácil ver que, também nós somos regidos por uma unidade harmoniosa.
Assim, é importante que o homem encontre sua melhor sintonia nesse conjunto equilibrado e dinâmico, e cumpra aí sua tarefa.
Só nossa interferência, puramente mental humana e limitada pode nos afastar de nosso rítmo e dons universais. Entretanto, somos produtos de um passado onde os horizontes primitivos foram estreitos a ponto de perdermos de vista nossa origem e missão evolutiva espiritual. O Cristo em nós.
Nesse fim de século e de ciclo, nessa hora reconhecidamente de mutação e de transformação para o aperfeiçoamento das leis crísticas, em cada um, nossos objetivos ainda estão longe de serem o despertar dos valores da alma e da unidade.
Nosso tempo é de fraternidade e síntese, quer falemos de religião, de filosofia ou de descobertas puramente materiais, que também são úteis. O ponto do equilíbrio é vital para uma vida mais plena, como ensinou-nos Jesus e outros que se iluminaram no mesmo campo de amor, paz e justiça.
A mente deve estar mais clara, a cada dia e a cada hora, para ser um instrumento útil de sintonia cósmica. É na mente que começa ou acaba nossa paz e felicidade, ou sofrimento, é aí que deve ser começado o trabalho. Por isso é tão importante a disciplina e os bons hábitos, tanto mentais como de vida em geral.
Não há melhor maneira de ajudarmos ao mundo senão melhorando nossa personalidade e nos conscientizando da responsabilidade, que cabe a cada um. O espírito de serviço é componente integrante e essencial do amor que deve crescer e se expressar sempre. Existir é também relacionar-se com as energias as quais pertencemos para expressar o melhor em nós.
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Contatos:

Meditação Yoga - O Professor Fernando Garcia tem oferecido aulas teóricas e práticas de yoga no contexto de Yoga Sutra de Patanjali - filosofia Sámkhya e Mantra Yoga. Informações (31)3296-3705, em BH.

Espiritualidade - O Centro Loyola de Espiritualidade de Fé e Cultura de BH, ministra o Curso Felicidade visando apresentar posições e problemas associados à idéia de felicidade, com o auxílio de elementos históricos. Serão 4 encontros. Informações (31)3342-2847 ou http://www.centroloyola.org.br

Orquestra - A Orquestra Filarmônica de MG sob a regência de Fábio Machetti imprimiu um caderno de programação completa da Temporada de 2011. A publicação informa sobre as apresentações no Palácio das Artes - Av. Afonso Pena - e turnês nacionais e estaduais. além de festivais. Informações (31)3219-9000. A orquestra foi premiada em 2010, pela crítica paulista, como a melhor do ano.