Cada ser
humano é uma síntese, ou manifestação física daquelas ideias e ideais nos quais
acredita primordialmente. O que confunde a muitos é não terem em mente
clareza daquilo em que acreditam.
Temos,
quase todos, um misto de crenças, esperanças e probabilidades e, se não
trabalhamos para nos definir, permaneceremos confusos para o resto da vida.
O que crê
no sucesso pela força é um violento primário, o que crê na recompensa pela
fraude é um ladrão, o que crê sobretudo no dinheiro é um ganancioso e
ambicioso. Todas essas e muitas outras energias densas e primárias, cedo ou
tarde, terão que ser transmutadas para que se manifestem as potencialidades
superiores a que toda a humanidade é destinada.
O que já
crê na fraternidade, no amor impessoal e em outros valores da alma, já está
saindo do trabalho de evolução da personalidade e entrando em campos de
energias mais sutis e de maior luz mental. A realidade se mostra aí, em maior
profundidade, beleza e inclusividade.
Vivemos
hoje um período complexo, mas precioso, de transição. Estamos saindo de uma era
marcada pelo egoísmo personalista, pelo fazer e ter descontrolados, e estamos
sendo influenciados pelas novas energias que chegam ao planeta. Vislumbramos o
tempo da integração, da unidade e, por isso, se formam tantos grupos em áreas
diversas e começamos todos a compreender a importância da cooperação em tudo,
para toda a humanidade. Cada vez mais, um maior número de pessoas abre-se ao
influxo das novas energias.
A presença
do Cristo interno deve brilhar em todos e dissolver a escuridão, a confusão e a
desarmonia que hoje se vê.
Hoje,
cientistas e místicos se aproximam, hábitos e gestos vazios se desfazem para
dar lugar ao real em nós. É hora, não apenas de se falar em Cristo, mas de
perceber sua energia fluindo e iluminando ideias e emoções em nós. É hora de
conhecermos o mundo de energias –positivas e negativas- que nos rodeiam, e de
sabermos como estar em harmonia com elas, para permanecermos em novas dimensões.
O novo tempo exige método, disciplina e estudo.