domingo, 4 de dezembro de 2011

O real em nós

É próprio do ser humano deixar-se fascinar pelo que é misterioso, diferente, complicado, estranho, etc. Entretanto, o essencial é sempre o simples e claro, fecundo e ao alcance de todos.

A religião mais verdadeira e real é a forma de vida de cada um, todo o resto é acréscimo. Fazer a vontade do Pai, é antes de mais nada, viver de maneira correta, fraternal, ativa e elevada que se possa.

Ninguém é perfeito ainda; porém, cada dia nos mostra concretamente, o que pode ser trabalhado e transformado para o aprimoramento do ser real. A convivência é grande mestra, como o é também a solidão.

A vida de todos é rica de oportunidades diversas para irmos, na prática, crescendo e evoluindo em direção a luz; ou nos confundindo e embaraçando nas sombras autocriadas. Os teimosos dizem “não acredito nisto...” e vão sofrendo as conseqüências pela vida afora.

Os rituais, as técnicas, os cursos e livros, as conferências e os grupos são impulsos, são ajudas. Porém, o caminho real para Deus é o viver diário, o trabalho interno e externo, de cada hora.

O desapego, a disciplina, o serviço, a invocação da luz e o relacionamento correto são mais valiosos do que qualquer ritual, grupo, método ou reunião. Se não melhorarmos nossa forma de ser, junto a todos, em casa, no trabalho, na sociedade e nos grupos muito pouco estará expandindo a nossa consciência. Muito pouco estaremos evoluindo na meta principal.

Longe da fonte divina, estaremos nos densos embaraços humanos. E o que não corrigimos hoje, terá que ser corrigido amanhã, em condições às vezes mais difíceis ou demoradas.

A vida sempre nos sacode quando caímos em inércia ou erro, quando não fazemos o que nos compete como alma, não apenas como personalidade. Nesse plano material estamos todos em missão de trabalho e, o trabalho bem feito é libertador; enquanto que o negligenciado ou fraudado nos deixa em insatisfação e em débito com a vida cósmica.

Essa é uma lei que se não for corretamente conhecida e observada, traz os mais diversos prolongados e desgastantes sofrimentos. Todos eles contornáveis e dissolvíveis pela lei do amor e do perdão. Nossas energias se transmutam, se misturam e acionam sempre as leis universais através dos atos mais banais de nossas vidas; nosso pensamento e nossa ação.

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CONTATOS

PROIBIÇÕES – Li no artigo do jornalista (ex-colega) Alcione Araújo que remédios antigamente, infantis e muito usados, são hoje condenados. “O tempora o mores – dois deles uso-os até hoje; o Biotônico Fontoura (ferro e fósforo) e nunca me deixou chegada ao álcool; o outro o Hipoglós, quando o sol está quente costumo usá-lo quando vou à piscina. Ele proteje-me o rosto melhor que bloqueadores modernos e caros. São apenas produtos mais baratos, dificilmente encontrados, porque o interesse moderno é empurrar tudo o que é mais caro.

ENTRE OS MAIS VENDIDOS – O livro “A Cabana” atualmente encontrado até em bancas de jornal, é um livro bem curioso, que pode até mudar o estado interior das pessoas mais sensíveis. Experimentem. Seu autor é William P. Young, Editora Arqueiro.

DÉLIO ROCHA – O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais programou para o dia 07 de dezembro uma festividade quando serão entregues o 5º. Prêmio “Délio Rocha de Jornalismo”. O acontecimento será a partir de 19:30 h, na Academia Mineira de Letras, à Rua da Bahia, 466, Lourdes, BH. Será pedido o convite e identificação na entrada do evento. Délio Rocha foi embora, lamentavelmente cedo; foi nosso colega quando ainda havia o jornal “Diário de Minas”.

HOMENAGEM – Semana passada, o escritor e jornalista Fernando Sabino, autor de artigos e de mais de 10 livros, foi homenageado em Sete Lagoas no evento “Literata 2”, merecidamente, ainda que sua obra mais conhecida tenha sido o romance “Encontro Marcado” usado até em teatro, Fernando sobressaiu também em outras áreas. Ele foi um exímio baterista e nos tivemos o prazer de conhecê-lo pessoalmente, quando era campeão de natação no Minas Tênis Clube, onde também nós fazíamos parte do grupo dirigido pelo famoso treinador Carlos de Campos Sobrinho. Sabino era da turma adulta e nós da juvenil, mas todos amigos.

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