As horas já maduras, vertem luz e o tempo da espera se faz breve. As canções são novas para os que tomaram, nas mãos, a flor macia que se abre nas madrugadas.
Agora, o céu amplia seus roteiros e os viajantes se fazem mais numerosos; dê-me tua mão e não temas as sombras da floresta. As árvores estão vivas e, quando se fizer dia, as surpresas serão de festas.
O tempo amadureceu tanto que pede a todos comunicação, desdobramento, para que suas mensagens sejam coletivas. As estações de luz irradiam chamados em todas as direções para que sejam atingidos e vibrem em todas as procuras mais intensas.
Não se sabe cantar o próprio canto, mas repetem-se as canções dos pioneiros que, antes de nós, acharam as escaladas. Fazemos-nos canal por onde escoa a água cristalina dos que conhecem as nascentes e todos estão sendo convidados, sem discriminações, sem proteções. É tempo de mãos dadas, coletivamente, sem medos, sem passados obscuros.
É hora de tocar, com as mãos, a estrela de sete pontas e não abdicar dos direitos de evoluir para os horizontes sem fronteiras. Podem-se contactar estrelas e senti-las vivas, pulsando na palavra, comunicando-se no movimento e assimilando a senda.
As formas da Verdade estão se tornando presentes para os que se recusaram ao convite de busca e prosseguiram apesar dos sustos e das lutas.
Hoje, os nomes estão perdidos, os horários desligados, mas quem aprendeu a lição tem passe certo para planos mais elevados e a violência das tempestades já não o atinge tanto. Venham, portanto, juntar-se ao coro da madrugada porque já há festa para quem não está duramente ligado.
Só os adormecidos contentam-se com o sonho e o impermanente, só os terrivelmente presos se satisfazem com a repetição de histórias circulares sem acharem a linha da espiral de ascensão.
Hoje, agora, é o dia certo para a abertura individual do conhecimento mais profundo e os caminhos de exploração interior são vários e atendem a todos.
Hoje, estas mãos transbordam rosas para os pedintes; que sejam deles a canção, o gesto, o fraternal desdobramento. Puro canto que se faz e se refaz para que ninguém se sinta preterido.
A doação é o destino mais elevado que nos propóe o infinito e a semente de seu campo é surpreendente. Nas horas da tarde o incenso vai marcar a renovação; que se beba até o último raio de luz, o germe da revelação.
A força da realização remove os ligamentos particulares, as reminiscências unilaterais e parte para o encontro além das fronteiras do egoísmo e dos apegos.
CONTATOS:
DIA DA MULHER - Dia 08 de março foi comemorado o “Dia da Mulher”. Ouvimos muitas palavras belas e flores foram dedicadas à mulher. Até nossa presidente Dilma, como sempre muito firme, falou nos avanços e benefícios que podemos esperar de seu governo. Só não ouvimos nada de alentador a respeito das mulheres aposentadas e pensionistas que estão a cada ano em maior número. Cada vez as mais idosas se sentem injustiçadas, pois, a Lei que colocaria cada aposentado ganhando o mesmo número de salários com os quais se aposentou não sai de jeito nenhum. E segundo as estásticas elas ainda vivem mais do que eles, precisando portanto de cuidados e remédios especiais. Quem vai repor os salários até hoje engolidos pelo INSS e necessários à sobrevivência dos idosos?
POETAS – Dia 20 de março foi comemorado o dia dos Poetas. Mas onde se escondem os novos poetas? Ou só havia poetas nas décadas passadas? A comemoração desse dia foi na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa na Praça da Liberdade, em BH. O dia Internacional da Poesia é presidido pelo chileno Luis Arias Manzo.