domingo, 4 de março de 2012

Somos um Todo

A maioria dos homens está habituada a pensar na vida como se eles fossem as únicas expressões viventes no planeta. Entretanto, somos um todo interdependente.

Além das energias que nos envolvem “convivemos” com os reinos; elementais, minerais, vegetais, animais, humanos, angélicos e espirituais. Cada qual tem o seu trabalho evolutivo próprio, porém formando um conjunto que deve ser o mais harmonioso possível.

A humanidade é um elemento de ligação entre o mais primário e o mais elevado, ou superior, ela só pode cumprir bem sua missão se estiver consciente de seu papel e da intercomunicação que existe entre tudo, do mais sutil ao mais denso.

O homem é um canal que, quando livre e desobstruído, pode captar energias superiores e expressá-las nos reinos materiais e até inferiores (inferior como grau e não como pejorativo).

O homem pode, por exemplo, entrar em sintonia e até contato com o reino angélico que trabalha na construção das formas físicas de vários reinos, ou com a dimensão espiritual da energia crística, que tudo rege.

A humanidade ainda não se deu conta de que a Terra está doente pela exploração desordenada de suas riquezas e frutos, pela poluição do seu interior e exterior das águas, pela devastação de seu solo e o desmatamento de florestas.

A crosta da Terra é como a pele do corpo humano. Tem também uma parte de energia com seus vórtices (ou chacras) como tem o homem e está sendo desorganizada em todos os seus níveis de alinhamento vital. Está esfolada, ferida, envenenada, etc.

O trabalho atual do homem é reconstruí-la, harmonizar-se com ela seus reinos e suas leis. Mas isso só pode ser feito na medida em que o homem conhecer as leis que o regem e que regem todos os planos do Universo.

O homem veio para servir e libertar-se de limites atingindo o plano cósmico; entretanto, ele está agindo como se fosse o dono de tudo e só lhe interessasse o prazer e o usufruir de todos os bens. Isso enche de dívidas para com a natureza e os irmãos planetários e o prende mais a seus limites.

Pela incompreensão de seu verdadeiro papel ele se desorganiza, adoece e desorganiza as energias naturais que o envolvem provocando, coletivamente, nuvens desarmônicas e agressivas; desajustes e doenças de toda espécie hoje se manifestam em todo mundo, pois a humanidade é um grande centro energético de todo o planeta.

A função humana e sua missão são construtivas e não destrutivas. Seu dever é de responsabilidade e não esse “vale-tudo” que se vê hoje em dia como norma de uma vida moderna.

2 comentários:

Irene Alves disse...

Minha querida amiga passei para
mais uma vez agradecer os textos
que me envia e dar-lhe um grande
beijinho neste nosso dia.
Irene Alves

Filosomídia . Leo Nogueira Paqonawta disse...

Enquanto isso, infelizmente, as "terras raras" desse mundo são tomadas como coisas de uns, e as sementes trazidas pelo progresso não produzem frutos para todos...

O belo poema/canção de amor, a tudo e a todos, de Célia Laborne Tavares nos inspira a sermos responsáveis, honestos com essa força cósmica que nos anima, a sermos comprometidos na missão de construir um Outro Mundo a partir dos destroços que os "poderosos" fizeram nesse que vai-se transformando, enquanto nos transformamos no bem viver...

Que as crianças, nas casas, nas ruas, nos parques, nas escolas se inteirem em sua cidadania cósmica, e ajudem por sua graça a re-construir esse Mundo...

Sempre obrigado à Mestra Célia por compartilhar sua sabedoria com todos nós...