“No princípio era o Verbo, e o verbo era Deus”.
O Verbo inclui em si toda a
manifestação das formas visíveis e invisíveis aos nossos olhos humanos. O som
que cria pode também destruir, pela vibração, cristais, pontes, muralhas,
sentimentos e pessoas.
Nós não conhecemos nem sabemos usar o
som puro usado pelo Pai onipotente na criação do cosmos, dos planetas e
estrelas, mas utilizamos as palavras, o canto, a música que naturalmente tem
significados e efeitos específicos a cada som, e segundo cada símbolo.
Não apenas o significado, mas o tom, a
intensidade e a frequência ou o ritmo respondem diretamente pelo efeito da
palavra sobre o ser humano, seu ambiente e o planeta que habitamos.
Quanto mais harmonioso o som, mais
harmoniza a vida exterior e quanto dissonante, mais dispersa ideias e
manifestações emocionais e físicas.
Cada tom tem sua cor própria, seu
significado e sua ação, mas a intenção também acrescenta força especial às
palavras e sons.
Cantos devocionais ou festivos,
palavras de comando, etc. movem energias segundo sua natureza, por vezes
transformadora de pensamentos e emoções pessoais ou coletivas, em grupos
humanos e religiosos ou em exércitos.
O grito assusta, o canto suave acalma,
a repetição devocional aquieta a mente e a eleva. Palavra é som, som é
manifestação criativa, é estrutura de formas mentais ou físicas.
Quando simplesmente ouvimos músicas
agradáveis ou mantras e cantos gregorianos, sentimos efeitos muito ricos, reais
e benéficos de paz e interiorização ou alegria.
Precisamos conhecer as leis cósmicas da
criação e, dentro delas, sermos colaboradores gerando harmonia, paz e benefício
à coletividade por corretas invocações, cantos e mantras. O cantar é muito
saudável.
Somos sempre responsáveis
pelo que criamos, seja materialmente, seja através de palavras e sons
definidos. O tempo atual é de descobertas e de correto uso das leis universais.
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