segunda-feira, 18 de maio de 2015

Somos Pássaros

Aqui estamos nós, Senhor, aceitando Vosso mistério que, a cada dia, penetra-nos mais e mais, clareando nossa mente e soando como música em nossos ouvidos. Estamos tentando focalizar a fagulha de luz, o centro de amor que destes a cada um.
         Viemos aqui, como pássaros que renovam sempre o seu roteiro de primavera em busca do lugar seguro do Vosso Verbo encarnado, e da sabedoria da Árvore da Vida.
         Aqui estamos Senhor, aceitando os vossos designíos que se desdobram abrindo selos de múltiplos crescimentos guardados no tempo, para a hora do amadurecimento.
         Na Luz que nos permeia Vos aguardamos a cada hora mais ansiosos, pelo milagre de vossas revelações e permanências. Por isso nos aquietamos muitas vezes aguardando Vossa chegada, com o louvor pronto a nos escapar dos lábios.
         Estamos, todos nós Senhor, recebendo através do ritmado sopro do Vosso respirar cósmico, a essência para mais um dia de trabalho. Estamos recebendo, a própria respiração como mais uma forma de Vos encontrar, assim pacificados vamos nos tornando.
         Já aceitamos a Vossa Presença no mistério profundo que ainda não desvendamos, mas confiamos no tempo da Vossa sabedoria, nos portais que se estão abrindo, para reconhecermos os caminhos da morada do Pai que nos aguarda.
         Estamos, aparentemente, sem pressa e sem tensão, confiando nas promessas, que no passado, deixastes sobre a Terra para não nos desviarmos da unidade de tudo e do amor a todos.
         Estamos novamente aqui, recebendo-Vos pelo ritmo de nossos corações que batem segundo o Vosso pulsar, mostrando-nos como a Vida nos permeia e guia, reconhecendo, nesse pulsar, o Vosso comando.
         Nós Vos aceitamos Senhor, nas nossas almas e nas energias físicas, emocionais e mentais que são a Vossa Presença constante em nosso viver terrestre e no nosso evoluir no tempo.
         Por isso permanecemos aqui, louvando a Vossa Onipresença, luminosa e eterna, que vai desenhando nossa Vida passageira nessa Terra.

MISSÃO RAMACRISNA

Estamos cumprimentando a Missão Ramacrisna que agora completa 56 anos de fundação.  Seu trabalho não só foi como continua sendo construtivo e surpreendente em sua realização e expansão.
A cada ano a obra cresce num setor; ora profissional, com a fábrica de macarrão; ora musical, com a orquestra e também cultural, formando uma interessante biblioteca.
Os diretores e prosseguidores da obra do Sr. Arlindo Corrêa da Silva estão de parabéns. Por isso vem sendo sempre apoiados por várias empresas, jornalistas e demais pessoas. A última edição da revista mensal O Poder está excepcionalmente bela. É para nós uma honra termos tido modesta participação por vários anos nesse meritório trabalho.
Nossos cumprimentos a todos os que colaboram nessa obra. 

E- mail para contato: analistaprojetos@ramacrisna.org.br

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Nossa Unidade

            Não separe o homem o que Deus uniu. Existe a grande vida universal, o cosmos e suas correntes de energias variadas; a vida una. E, em unidade com tudo isso está o homem, sua manifestação material, emocional e mental. Em tudo uma vida, uma fonte, um poder ativo, Deus.
            Assim, toda a criação procede da fonte original, interligada e divina e é por ela permeada em todos os níveis de sua expressão visível ou invisível. Quanto mais estiver o homem consciente dessa ligação e unidade, mais poderá haurir dela, desde que com ela se ponha em sintonia – ou faça a vontade do Pai.
            A grande vida passa e anima a pequena vida humana. A grande vida é luz de perfeição, é poder e sabedoria. Quem a ela procura ligar-se conscientemente – por aspiração ou observância das leis – recebe a graça; se vê em unidade, em harmonia, se vê permeado por um poder único e infinitamente maior do que seus recursos pessoais de mente e corpo.
            Os limites estão na mente, na ignorância dessa unidade, na distorção dos valores e das leis que regem o homem. Os limites estão nesse estado de separatividade do Criador em que vivemos sempre.
            A grande vida é infinita, pode tudo criar, curar, promover ou recuperar. A vida desgastada do homem, ou corrompida, é o galho sem seiva, separado da árvore da vida. Pois assim como o sangue alimenta todo o corpo, a energia divina permeia o corpo, o sangue, a respiração, o pensamento e o sentimento.
            Entrar em harmonia com os ritmos cósmicos naturais, que estão em todos os níveis, é suprir-se de todo o necessário; seja na mente, na emoção ou na matéria que é a expressão formal dos níveis sutis.
            O Mestre disse que “o céu e o inferno estão dentro de nós”, não fora, não longe. Ali está a luz, a verdade, o caminho, o Cristo. E São Paulo afirma: “já não sou eu quem vive, mas, o Cristo é que vive em mim”. Todos podem passar pela mesma experiência de unidade, desde que façam a vontade do Pai que está nos céus... e os céus estão dentro de todos.
            Unir-se aos ritmos divinos de servir coletivamente, de perdoar, de amar, de aperfeiçoar-se é fazer a vontade do Pai e entrar em sintonia com a grande vida. Se não cremos nessa unidade e possibilidade, se nos julgamos desligados e abandonados, estaremos em “pecado de separatividade”, de desunião, de egoísmo e de todas as distorções de valores disto decorrentes.
            Até as ciências físicas e elétricas já nos falam dessa unidade. A ciência quântica pode ser um desses caminhos iniciais.