Não
separe o homem o que Deus uniu. Existe a grande vida universal, o cosmos e suas
correntes de energias variadas; a vida una. E, em unidade com tudo isso está o
homem, sua manifestação material, emocional e mental. Em tudo uma vida, uma
fonte, um poder ativo, Deus.
Assim, toda a criação procede da fonte original, interligada e divina e é por
ela permeada em todos os níveis de sua expressão visível ou invisível. Quanto
mais estiver o homem consciente dessa ligação e unidade, mais poderá haurir
dela, desde que com ela se ponha em sintonia – ou faça a vontade do Pai.
A
grande vida passa e anima a pequena vida humana. A grande vida é luz de
perfeição, é poder e sabedoria. Quem a ela procura ligar-se conscientemente –
por aspiração ou observância das leis – recebe a graça; se vê em unidade, em
harmonia, se vê permeado por um poder único e infinitamente maior do que seus
recursos pessoais de mente e corpo.
Os
limites estão na mente, na ignorância dessa unidade, na distorção dos valores e
das leis que regem o homem. Os limites estão nesse estado de separatividade do
Criador em que vivemos sempre.
A
grande vida é infinita, pode tudo criar, curar, promover ou recuperar. A vida
desgastada do homem, ou corrompida, é o galho sem seiva, separado da árvore da
vida. Pois assim como o sangue alimenta todo o corpo, a energia divina permeia
o corpo, o sangue, a respiração, o pensamento e o sentimento.
Entrar em harmonia com os ritmos cósmicos naturais, que estão em todos os
níveis, é suprir-se de todo o necessário; seja na mente, na emoção ou na
matéria que é a expressão formal dos níveis sutis.
O
Mestre disse que “o céu e o inferno estão dentro de nós”, não fora, não longe.
Ali está a luz, a verdade, o caminho, o Cristo. E São Paulo afirma: “já não sou
eu quem vive, mas, o Cristo é que vive em mim”. Todos podem passar pela mesma
experiência de unidade, desde que façam a vontade do Pai que está nos céus... e
os céus estão dentro de todos.
Unir-se aos ritmos divinos de servir coletivamente, de perdoar, de amar, de
aperfeiçoar-se é fazer a vontade do Pai e entrar em sintonia com a grande vida.
Se não cremos nessa unidade e possibilidade, se nos julgamos desligados e
abandonados, estaremos em “pecado de separatividade”, de desunião, de egoísmo e
de todas as distorções de valores disto decorrentes.
Até as ciências físicas e elétricas já nos falam dessa unidade. A ciência
quântica pode ser um desses caminhos iniciais.
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