segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

A Gratidão



         Sabemos que, no caminho de todos nós, as situações muito boas ou muito más são sempre transitórias. Portanto, o desespero em tempos maus ou a vaidade em tempos muito felizes, é infantil, ou desperdício de energia.
         Entretanto, podemos aprender a prolongar os bons tempos e encurtar os maus pedaços; basta aceitá-los corretamente. O sentimento de gratidão ou o aprendizado da lição de cada fato, põe em ação uma energia vitalizadora que nos anima, nos faz bem.
         As dificuldades que superamos sem grande revolta, depressão ou reclamações, vão-se mais depressa, porque são lições que aprendemos; enquanto as que perduram é porque não fizemos ainda o necessário aprendizado.
         Sempre que rejeitamos pessoas, fatos, situações ou lugares, nós nos prendemos mais a eles. A vida nos liga pelo amor pleno ou pelo ódio acumulado.
         Quando  somos gratos pela vida que temos, pelo que somos, pelo lugar em que estamos, pelo que devemos enfrentar, liberamos uma energia que nos ajuda a vencer mais rapidamente os obstáculos. Crescemos cedo no plano interno. A expansão na energia da gratidão nos fortalece.
         Quando mudamos internamente, para melhor ou para pior, tudo muda à nossa volta, segundo a energia que estamos liberando em nós.
         “Aquele que habita no lugar secreto do Altíssimo permanece sob sua proteção”. – Será que habitamos ali?
         Há pessoas que não tem alegria nem fé; será que elas trabalham para obte-las? Será que doam em amor, harmonia, serviço ao próximo; ou se limitam às queixas, as reivindicações, às lástimas?
         Não se constrói uma casa pensando na carestia da vida, mas comprando – e pagando o preço – o material, para cada piso, cada parede, cada porta.
         Somos todos construtores de nossas vidas, selecionadores de nossos pensamentos, sentimentos, trabalhos e atos. E cada um abre a sua porta ao tipo de energia que lhe corresponde internamente.
         Diz Joel Goldsmith que “enquanto meu ser permanecer na luz do Cristo, só o Cristo atua em minha consciência”. E nele, a luz se faz. 


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

CEU AZUL

Acordo e vejo o céu muito azul, como se me enviasse uma mensagem nova. Pela janela aberta respiro a energia do dia que apenas amanhece. Penso no prana solar que nos dá vida, luz e calor, ou vitalidade. Por certo, é um recomeço.

A unidade da vida tornou-se luz radiosa para que ninguém duvidasse de sua existência, seu poder e, sobretudo, de seus mistérios insondáveis. Sim, porque a humanidade ainda não estudou ou percebeu os segredos maiores e invisíveis dos raios solares, deitando vida ativa e dourada para toda a diversidade da Terra e de seu sistema ecológico e humano.

São vibrações, ritmos, tons cujas atividades ainda não descobrimos quer na criação animada ou inanimada. Este raio aqui traz devoção, o outro estudo, aquele trabalho variado, dinâmica infinita.

Cristo subia aos montes para orar e abastecer-se, junto ao azul, na presença do Pai, pois o Filho faz o que viu o Pai fazer. Ele teve o privilégio de assistir a criação dos astros e das galáxias, como num brinquedo de computador. Viu surgir o azul do céu, o verde das águas e das matas. Viu o expandir das energias, ao simples ordenar do Verbo de Deus. E, o Verbo que um dia se fez carne, abre-nos a imaginação.

Ainda hoje, quando o céu é muito azul ou as noites estreladas, há sempre um desafio ao saber e ao compreender humano. O coração bate mais rápido há uma reverencia ao nascer ou por do sol, ritmos, claridade e neblinas que falam de claridades e sombras entrelaçadas, mas sempre renovadas.

Pássaros cantam porque lhes foi dado o cantar, saudando o dia que devemos percorrer, com coragem, nas  trilhas e sob o comando do Senhor.

Quem já reparou os dias mais azuis que cobrem a Terra e as vibrações dos raios de sol determinando as tarefas de cada um? Você já reconheceu seu ritmo para hoje? Já o glorificou?

Então haverá paz em seu coração.