segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

CEU AZUL

Acordo e vejo o céu muito azul, como se me enviasse uma mensagem nova. Pela janela aberta respiro a energia do dia que apenas amanhece. Penso no prana solar que nos dá vida, luz e calor, ou vitalidade. Por certo, é um recomeço.

A unidade da vida tornou-se luz radiosa para que ninguém duvidasse de sua existência, seu poder e, sobretudo, de seus mistérios insondáveis. Sim, porque a humanidade ainda não estudou ou percebeu os segredos maiores e invisíveis dos raios solares, deitando vida ativa e dourada para toda a diversidade da Terra e de seu sistema ecológico e humano.

São vibrações, ritmos, tons cujas atividades ainda não descobrimos quer na criação animada ou inanimada. Este raio aqui traz devoção, o outro estudo, aquele trabalho variado, dinâmica infinita.

Cristo subia aos montes para orar e abastecer-se, junto ao azul, na presença do Pai, pois o Filho faz o que viu o Pai fazer. Ele teve o privilégio de assistir a criação dos astros e das galáxias, como num brinquedo de computador. Viu surgir o azul do céu, o verde das águas e das matas. Viu o expandir das energias, ao simples ordenar do Verbo de Deus. E, o Verbo que um dia se fez carne, abre-nos a imaginação.

Ainda hoje, quando o céu é muito azul ou as noites estreladas, há sempre um desafio ao saber e ao compreender humano. O coração bate mais rápido há uma reverencia ao nascer ou por do sol, ritmos, claridade e neblinas que falam de claridades e sombras entrelaçadas, mas sempre renovadas.

Pássaros cantam porque lhes foi dado o cantar, saudando o dia que devemos percorrer, com coragem, nas  trilhas e sob o comando do Senhor.

Quem já reparou os dias mais azuis que cobrem a Terra e as vibrações dos raios de sol determinando as tarefas de cada um? Você já reconheceu seu ritmo para hoje? Já o glorificou?

Então haverá paz em seu coração.  

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