Viver é sobretudo aperfeiçoar-se, se quisermos ter uma vida útil. O caminho de paz interior começa, realmente, com o equilíbrio interno com a capacidade de relaxar o corpo e de aquietar a mente. E a conquista do equilíbrio tem início com o aprendizado do silêncio. Primeiro o silêncio exterior, depois o mental. O falar demasiado é sempre desnecessário, rouba-nos muita energia e é obstáculo imenso para o crescimento interno.
No início do caminho, parece-nos muito difícil conseguir o silêncio tanto o físico, como o mental. Porém, ele é mencionado como roteiro indispensável em todas as religiões e filosofias, se quisermos penetrar, de maneira profunda, no reino da luz e da verdade.
A aquietação mental e silêncio são também frutos de uma disciplina constante e firme, pois sem ela, nada de valor pode ser conquistado, por mais bem intencionados que possamos estar. Todo oriental sabe disso e a maioria se prepara desde criança, para uma vida mais disciplinada e ritmada, seja qual for o rumo que deseja tomar, no campo da religião ou da filosofia, especialmente.
Mas nós ocidentais estamos habituados a falar muito, a polemizar e discutir sobre todos os campos de nossas atividades. Nos familiarizamos com os esportes ruidosos, as reuniões em clubes e bares, as corridas e às competições.
Quando temos um problema, não procuramos dentro de nós a raiz e a solução, mas o entregamos logo para que outro o resolva. Somos resistentes a qualquer disciplina ou renúncia, confundindo o auto-comando com falta de liberdade. E confundindo liberdade com desordem.
Entretanto, estamos na hora da verdade, já perdemos muito com o estágio infantil do despertar humano e agora as energias estão exigentes, estão acelerando a evolução, e destruindo a ignorância a respeito de nós mesmos, de nosso potencial e da forma de como atingi-lo.
Os processos desconhecidos por nós, são muitas vezes dolorosos porque opomos nossa resistência em mudar, em transformar todos aqueles pontos que nos são mais preciosos, mas já inúteis.
Se não respeitarmos agora as leis maiores, não chegaremos a lugar algum, ficaremos na bruma e no desassossego dos que dormem o pesadelo da matéria como única realidade da vida. Essa vida que é eterna, mutável e transformável.
Precisamos buscar dentro a calma, a vigilância, o silêncio, a intuição que nos dá a melhor compreensão para conviver com pessoas que estão em etapas de evolução diferentes da nossa.
No início do caminho, parece-nos muito difícil conseguir o silêncio tanto o físico, como o mental. Porém, ele é mencionado como roteiro indispensável em todas as religiões e filosofias, se quisermos penetrar, de maneira profunda, no reino da luz e da verdade.
A aquietação mental e silêncio são também frutos de uma disciplina constante e firme, pois sem ela, nada de valor pode ser conquistado, por mais bem intencionados que possamos estar. Todo oriental sabe disso e a maioria se prepara desde criança, para uma vida mais disciplinada e ritmada, seja qual for o rumo que deseja tomar, no campo da religião ou da filosofia, especialmente.
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Um comentário:
Célia,
Ler "Nossos Caminhos", me tranquilizou!
Penso muito...muito mesmo...e percebo que isso me desgasta...
Quando fiz a leitura comprrendi melhor a importância do silêncio interior.
Obrigada,
Nathália Mendes
Belo Horizonte, MG
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