quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Evolução é consequência da vida espiritual

O mundo tem evoluído através de indivíduos diferentes e, sobretudo, de energias diferentes. Elas se manifestam segundo a aspiração, consciente ou inconsciente, de cada alma. Portanto, nossa vida espiritual é mais importante do que a vida puramente física que a maioria leva.

Precisamos ter um tempo diário reservado ao contato interior, onde, dentro do silêncio e da quietude, podemos perceber a luz e os valores crísticos que manifestam nossas intuições e diretrizes para a vida superior.

Somos colocados no mundo segundo o trabalho ou a missão que nos compete realizar para o nosso aperfeiçoamento e o benefício da coletividade. Sempre que sentimos uma inclinação mais forte para a arte, a ciência, a filosofia, a técnica ou a religião, é porque nessas energias evoluiremos melhor, através desses campos que deverão beneficiar a humanidade.

Se internamente ajudarmos nossa inclinação, buscando luz para o caminho, nosso trabalho será melhor e mais produtivo, além de ajudar grupos de pessoas que têm o mesmo propósito e que buscam cumpri-lo dentro das leis universais. A tarefa feita assim será também purificadora e expansiva em nossa consciência.

Todos os mundos, materiais ou sutis, se desenvolvem, para o bem ou para o mal, segundo o tipo de energia que procede de nossa consciência e responsabilidade. A justiça divina sempre nos alerta quando tomamos caminhos indevidos.

Segundo o grau de elevação que atingimos, temos intuições mais acertadas e constantes. Tudo no universo é energia em transformação, energias que podem nos facilitar, dificultar ou até impedir o trabalho, segundo nossa conduta perante as leis divinas.

Há uma unidade entre todos os indivíduos e entre toda criação que muitos desconhecem e que foi ensinada por Jesus: não faças aos outros o que não queres que te façam.

Assim, desagregações, competições, violências e guerras são involuções nos ambientes que se espalham por grandes distâncias. São vibrações densas que pertubam as mais puras e sutis.

Só há uma forma de ser feliz e ter harmonia evolutiva; é a paz, a colaboração, a união e a irradiação do bem entre pessoas, famílias e nações. O grau de equilíbrio ou desequilíbrio planetário depende da compreensão e da colaboração de cada um, de seu setor. Isso nos traz um aperfeiçoamento constante para todo o planeta, uma onipresença crística como é o plano de Deus.

(Este texto foi publicado também no Jornal "O Tempo" no dia 27 de Outubro de 2009)

domingo, 18 de outubro de 2009

Maturidade


Dar oportunidade ao "novo", viver o novo é muito importante. Porém, não confundir o novo com a última novidade lançada pela moda, com o viver externo, com o adquirir coisas.

O mais novo e novíssimo, está na transmutação, na plena atenção para não perder de vista o momento presente e sua mensagem simbólica. Cada tempo, cada dia, cada hora tem seu código interno de informação preciosa.

Perceba, no dia de hoje, o seu crescimento, a sua dúvida, ou a sua confusão, a sua busca ou a sua aspiração. O "novo" é muito individual, fala à cada um de sua maneira, por isso, precisamos estar sempre atentos à sua comunicação presente.

É importante começar cada manhã com uma abertura e uma observação interna, para perceber a criatividade de cada dia; a novidade interior, rumo a expansão da consciência, rumo às metas superiores da humanidade.

É comum vivermos tão absorvidos em fazeres e deveres, em compromissos e pressões de massa - no que todo mundo tem, todo mundo faz - assim acabamos perdendo de vista nossa quietude, nossa concentração, nossa meta verdadeira. E, sem essa quietude não podemos saborear o "novo" do tempo presente; não podemos aprender com e nos suprir dele.

Pois o nosso intransferível novo só é perceptível, alcançável e utilizável se estamos bem atentos a ele, ao menor fato, ao menor movimento do tempo presente.

Podemos recriar o aqui e o agora, segundo a força que tivermos alcançado através do treinamento correto e disciplinado da mente, sem a perturbação das mil ideias alheias que povoam o mundo mental coletivo e desordenado ainda.

Estamos em Deus, Nele temos nosso ser e nos movemos e, fora Dele nada há. Portanto se vivemos, vivemos Nele, se "somos" somos Nele e estamos sob Sua lei e Sua justiça. A onipresença de Deus é a nossa segurança maior, não podemos cair fora Dele.

Tudo o mais, são portanto, aparências externas de superfície, são fases do crescimento não só individual, como de toda a raça. Agora mesmo estamos atravessando um astral coletivo denso, é preciso ir além dele e devemos também melhorá-lo através, sobretudo, do auto-aperfeiçoamento.

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Contatos:
Estão partindo - Entre os muitos amigos que estão partindo e deixando saudades, vimos, recentemente, a "ida para o andar de cima", pois ele só pode ter subido, do jornalista e curioso articulista Ângelo Prazeres, que foi colega nosso quando militávamos no, hoje extinto, Diário de Minas. A ele nossa homenagem e saudade de seu peculiar estilo que a todos encantava.

Selma no Minas - A Galeria de Arte do Minas Tenis II, na Serra, está expondo variadas obras de arte de Selma Weissmann, são desenhos, pinturas, aquarelas, colagens além de esculturas em cerâmica. A mostra fica até 29/10. Informações (31)3516-2111.

Os Emboabas - Chico Brant acaba de lançar seu livro onde dá destaque especial à "Guerra dos Emboabas", fato ocorrido em São João Del'Rey onde houve o cerco dos paulistas à cidade. Ele diz que com essa guerra deu-se a consolidação das Minas Gerais, do ponto de vista Legislativo. E nós que, por muitos anos, moramos na Rua dos Emboabas e não sabíamos dos detalhes. Hoje, ela chama-se Rua Professor Antônio Aleixo, mas era Emboabas na minha meninice e juventude. No livro, Chico Brant conta a história de São João Del'Rey. O título do livro é "São João Del Rei - Ouro, Guerra e Fé, no Rio das Mortes".

Rejuvenescer - O Centro de Yoga, Ponto do Equilíbrio, está promovendo um curso: "A Arte de Rejuvenescer e Viver Melhor", usando técnicas milenares e hoje aceitas entre nós ocidentais. Maria José Marinho e sua equipe são os orientadores. Informações (31)3225-4222 e (31)3223-8340.

Alternativas - O terapeuta Alberto Cantídio Ferreira, depois de uma temporada na China, está usando na sua "Clínica Acto", acupuntura, Reiki e massoterapia, de forma individualizada e holística. Informações (31)3011-2978 e (31)9728-7574.

domingo, 11 de outubro de 2009

O livro e o palavrão


Está sendo muito comentado na mídia em geral o fato no mínimo estranho, de livros didáticos e bibliotecas escolares estarem usando e distribuindo livros e textos de autores conhecidos, para jovens nas escolas, contendo palavrões, agressividades verbais, termos obscenos e outros vocábulos do mesmo teor.
Essa novidade promovida, ou permitida, pelos setores do Governo e aceita nas escolas, só vem mostrar-nos a falta de conhecimento mais profundo e real, dos responsáveis pela seleção, do que sejam as palavras e seus valores nos planos internos e externos, sobre todos nós.
A palavra se efetua pelo som, ou vibração que contem. Ela produz e espalha à nossa volta (no espaço ou no éter) o valor do que elas contem; seja em quem escreve ou quem a lê.
No princípio era o Verbo. E o Verbo sempre foi criativo, em tudo que vemos ou que não percebemos. A palavra forma e espalha seu significado. Se desejamos um ar purificado e limpo, junto a nós ou ao próximo, escolhamos vibrações do mesmo tipo. Se vamos espalhar o que é sujo e grosseiro, a responsabilidade é nossa ou de quem joga sobre nós as vibrações correspondentes.
A escolha (e responsabilidade) é sempre nossa quando vibramos em níveis mais baixos ou degradantes e também do leitor que as absorve ou ouve.
Toda a palavra é som, interno e externo, e é ativa em seus valores superiores ou inferiores. É ponte que liga o ser pensante à coisa pensada. Nossa consciência é uma folha em branco onde vamos gravando vibrações, sons e criações que agem sobre nós. Que os escritores e editores pensem, ou estudem um pouco sobre o poder das palavras, antes de lançarem-nas ao vento.
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Contatos:
Boa saúde - Foi lançado recentemente, pela Ed. Bestseller, o livro "Porque as pessoas ficam doentes?", de Darian Leader e David Corfield. O livro informa como a mente interfere em nosso organismo e o quanto os fatos psicológicos afetam nossa saúde. O texto é adequado a tantos que atualmente sofrem de depressão e estresse e orienta o leitor a usar a mente na prevenção desses distúrbios.
Budismo - Encravada no sopé do Himalaia, Lhasa a capital do Tibé atrai os espiritualistas especialmente os seguidores do Budismo por sua energia especial. A energia da fé e dos crentes e meditantes, fazem de Lhasa um lugar especial e procurado por orientais e ocidentais.
O Suprafísico - Alguns dos artigos de Trigueirinho que me têm chegado às mãos, retirado do jornal "O Tempo", há um interessante sobre a importância dos humanos estarem preparados para esse conhecimento de uma realidade supra física. Uma das condições necessárias seria integrar-se com o amor superior, estar desapegado e ter um mínimo de compromisso com as energias do ego.
Sabedoria - O livro "O Caminho Sábio" de Roberto Otsu aborda a sabedoria de Lao-Tse datada de 2.600 anos. O livro procura levar o leitor a conhecer o pensamento taoísta que é essencialmente concêntrico. O leitor é lembrado de verdades comuns a várias religiões de que a natureza é sábia; o ser humano faz parte da natureza e se seguirmos as leis corretas da natureza chegaremos à sabedoria universal. O livro é da Editora Ágora.

sábado, 3 de outubro de 2009

Primavera



Desde a antiguidade que a primavera é comemorada pelos povos mais cultos e os pintores clássicos respeitados. Até hoje e nas idades clássicas, média e contemporânea, os símbolos são sugestivos.

Na interpretação esotérica de figuras mundiais da pintura, a primavera é vista como o "Zéfiro", ou o sopro do carma, que empurra a alma inexoravelmente para o mundo tridimensional da matéria.

Em seguida vem a "Floris", ou primavera da alma, que transborda em flores, suas belezas e cores mais puras. Depois, vem as "Três Graças", a beleza, a castidade e o prazer. Seguindo, no ciclo final, que levaria a primavera à morte ou ao Nirvana (no oriente); silencioso encontro com Deus (ou extase, no ocidente).

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Simbolos do Self
Maria de Lourdes Vaz de Oliveira publicou uma bela apostila, dedicada a todos os que buscam o caminho espiritual. São exercícios de visualização criativa dos doze símbolos do Self. Os símbolos são formas usadas para representar alguma coisa abstrata. Ela fala do Ego, do Inconsciente individual e coletivo. Ainda arquétipos, meditação e outros.
Na visualização criativa, ela sugere a "A Semente", entendida como o princípio e a potencialidade dentro de cada um (como um ovo). Depois o Círculo com uma passagem central (convite e olhar).
Em seguida, a Pirâmide, para juntar os pensamentos dispersos. A Flor, símbolo do desabrochar; a Vela como consciência da iluminação. A Torre ou Castelo, figura como algo eterno e maravilhoso. Ainda a Pérola, a Roda, a Cruz e a Estrela, a Mandala clássica e a Flor de Lótus.
Informações (31)3291-4543 e (31)9146-4878, no Gutierrez - BH. A edição não é recente mas se torna muito útil nesse início de primavera.
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Palavras Mântricas
Oração para pedir proteção: Oh vitoriosa presença do Divino Espírito Santo, que habita em nossos corações. Envolvei-nos, envolvei-nos, num manto magnético de Luz Branca. Tornando-nos imutáveis, invisíveis e invencíveis aos assédios das forças involutivas, vindas de qualquer nível, hoje e sempre, Amém! (inspiração, A Mãe).
Do Mestre Tibetano: Que a realidade governe cada pensamento nosso. Que a realidade seja a mestra de nossa vida. Senhor, pedimos-lhe: Luz para ver, Amor para distribuir!
Do Centro de Sri Aurobindo (A Mãe): Surge resplandescente Ser. Tu que és sempre puro, que não conheces nascimento nem morte; Surge todo Poderoso e manifesta Tua Natureza.
Palavras mântricas devem ser repetidas várias vezes ao dia, sempre que possível como: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espiríto Santo...
Há mantras cristãos e orientais, budistas, tibetanos e outros. São palavras que elevam a alma a níveis de mais luz.
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Intuição e Canalização
A pintora Amarilis Chaves, excelente retratista, há vários anos, agora pinta também telas espiritualistas, como a canalização da figura de Chico Xavier psicografando, Madonas como seres de luz, numa versão feminina; e Arcanjos, como São Miguel. A jornalista Ana Elizabeth Diniz, fez uma interessante entrevista com essa nova fase da pintora, para sua página esotérica, no Jornal O Tempo. Informações sobre a artista através do (31)9678-0216.