A vida se move sempre em direção à Vida, ou
à expansão da consciência. Por isso busca equilíbrio e harmonia, que trabalham
para curar, crescer e aperfeiçoar o todo. E isto se realiza sempre que o ser procura
a experiência da presença de Deus, no dia a dia.
Na sintonia constante, com a presença de
Deus, é que se pode obter o melhor resultado no convívio com a família, a
profissão e a sociedade. Entra-se assim em comunhão com a essência da Vida
sempre que se consegue sentir o seu fluir em cada um e sua unidade entre os
seres e a natureza.
Um estado mental sereno nos permite atingir
as profundidades de Deus e sua expressão através da humanidade em ação, e da
Vida no universo.
O poder de Deus está manifestado em suas
obras, na perfeição das leis que as regem, e na capacidade restauradora de
todas as imperfeições e carências humanas ou da natureza terrestre.
Se nossa mente está calma e repleta do amor
de Deus, o resultado será a expressão externa do equilíbrio, da paz e da saúde.
Pois o exterior vai manifestando o interior. Expressa fé, confiança e
tranquilidade, ou conflito, medo, desordem ou até o caos. Nada, entretanto, que
não possa ser restaurado e iluminado pelo contato profundo com Deus.
Tudo o que ganhamos ou perdemos tem raiz
interna, na mente ou no coração. A evolução do corpo humano, da capacidade mental e psíquica, através dos
séculos, são frutos da irradiação de Deus em nossos veículos mais ou menos
densos e disciplinados, muito mais do que do estudo, ciência ou cultura
externa.
A luz deverá penetrar cada vez mais a
matéria para que a paz e a sabedoria reinem no mundo e o lobo se deite ao lado
do cordeiro.
Renovamos o corpo quando renovamos a mente
e deixamos a luz fluir no coração. Pois o amor ensina-nos a perdoar, primeiro a
nós mesmos e, em seguida, a todos que entram em contato conosco. Se deixarmos o
mundo de superfície, onde estão os maiores atritos, e mergulharmos na
abundância do amor de Deus, estaremos transformados e serenos, úteis a toda
coletividade.
Quem se habitua a ler os salmos pode
retirar deles sabedoria e confiança para todas as situações da Vida. Pois, se o
Senhor é o Pastor, nada nos pode faltar.
CONTATOS
INCONFIDÊNCIA – Está em
circulação mais um Boletim “Isto é Inconfidência”, um informativo interessante
do Museu da Inconfidência, de Ouro Preto. Este número traz importante estímulo
à leitura de todas as pessoas.
ENTREVISTA
– Voltava
de uma caminhada quando ouvi, no início do mês de setembro, parte de uma interessante entrevista de José
Lino, na Rádio Itatiaia, com o Professor da UFMG Juarez Dayrell. Ele dizia ao
Lino seu ponto de vista sobre a necessidade de abertura para os alunos atuais
em diversas matérias. Ele estava voltando de um “Sarau”, sim sarau moderno de
jovens. Um levantava e dizia uma poesia, outro lia um texto interessante de sua
autoria, e todos aplaudiam mostrando o interesse deles pelo Sarau. O professor
falava da importância de ampliar a formação dos jovens modernos e não apenas
dar-lhes um diploma. Literatura, arte, poesia, criatividade, etc. são hoje
necessárias e os jovens apreciam-nas. Nós concordamos que a matemática, a
física, a química, o português etc. são básicos, mas vão hoje além de suas
bases. As energias extrapolam o denso e sutil e chegam ao quântico, ligando-se
ao etérico e mediúnico. A medicina alia-se à força do pensamento, da palavra e
dos hábitos e parte até para o plenamente espiritual. A astrologia não vê só
astros onde mede suas distâncias, mas sonda a possibilidade de consciências
mais ou menos puras em determinados espaços cósmicos. Estudo após vida física e
o nascimento de estrelas, planetas e galáxias. Cada ser humano tem seu
desdobramento e deve reconhecê-lo.
ARQUITETURA
MODERNA - As primeiras
edificações, geralmente modernas, que surgiram em Belo Horizonte foram: o
Cinema Brasil, A Capela do Colégio Santa Maria, o Hospital São Lucas e o
Primeiro “Arranha Céu” da cidade foi o Edifício IBATÉ, na rua São Paulo. Todos
eles foram projetados pelo arquiteto Ângelo Murgel, formado pela Escola do Rio
de Janeiro, unida no passado à Escola de Belas Artes. O Cine Brasil tem sido
muito mencionado pela imprensa porém nunca foi revelado o seu projeto.
O
EDIFÍCIO - Por
falar em Belo Horizonte antiga lembrei-me do “Edifício” revistinha que surgiu
no final da década de 40, quando foram lançados nela os literatos iniciantes de
BH e também os iniciantes artistas da Escola Guignard, que a ela se juntaram
formando um animado grupo. Assim agora é com tristeza que vemos como vai indo
embora o primitivo Edifício que acolheu grandes nomes do grupo daquela década. Partiram: Fernando Sabino, Hélio
Pellegrino, Rui Mourão, Fábio Lucas, Affonso Ávila, Bartolomeu Queiroz, Autran
Dourado, o psicólogo Nava, muito amigo da artista Arlinda Correa, Mary Vieira
que fez sucesso na Europa com seus Polivolumes e muitos outros que se foram em
silêncio e que deixou os remanescentes da Guignard e da revista Edifício muito
desfalcados.
CADA
UM NO SEU QUADRADO - A
primeira turma de Hata Yoga aberta em Belo Horizonte foi a do Professor George
Krytikos. Fomos uma de suas alunas e como tínhamos no jornal Diário de Minas
uma coluna, pedimos a ele que, uma vez por semana, escrevesse pequeno texto
sobre os benefícios da Yoga, o que ele fez sempre muito bem. Em seguida,
frequentei as aulas do Professor Tompa e sua esposa. Na mesma época chegou em
BH a Professora Maria José Marinho abrindo seu curso que até hoje é muito
procurado. Naquela época veio do Rio de Janeiro o Professor e Escritor
Hermógenes que fez aqui duas belas conferências sobre Yoga. Todos eles falavam
a Yoga. Nós fomos a primeira jornalista em BH a difundir o tema e os cursos
aqui abertos. Atualmente, temos ouvido alunos e professores sofisticando o
termo Yoga e ensinando a dizer ô Yôga. Achamos que cada um deve pronunciar como
mais gosta ou como aprendeu. Li também livros sobre a vida de muitos mestres
indianos falando sobre Yoga, sempre encontrei a Yoga mas, acho que cada um deve
ficar no seu quadrado.
COISAS
DA PRIMAVERA - A
primavera chegou e os pássaros cobram seus espaços na mídia. Entre os
acontecimentos da estação sobre primavera primeiro foi Marina Colassanti
contando-nos sobre o casal de bem-te-vis que escolheu a jardineira do 16º andar
de seu apartamento para procriar e cantar. Ninhos, filhotes e o casal alegram
suas manhãs. Agora Alcione Araújo nos conta a descoberta em Minas Gerais, na
Serra do Espinhaço, de uma espécie nova e invulgar de pássaros, só agora
conhecidos. Eles só existem em terras ou serras mineiras, e ainda sem “nome
oficial”, Alcione sugere chamá-los de pássaros “UAI’. Uma bela e adequada
sugestão para uma rara ave de nosso Estado. Aprovamos a ideia.