Felizes
os que têm imaginação fértil, se ela for positiva e estiver direcionada para a
vida superior. Até há pouco tempo, era comum a gente falar com um certo
desprezo complacente, ou alguma ironia, das pessoas que tinham muita
imaginação. Ela imagina coisas, ele sonha acordado, ela sonha alto, ele vê
coisas que não existem...
Pois agora cresce o número dos
pesquisadores da mente e instrutores da filosofia que afirmam: tudo que se
imagina e se visualiza intensamente, repetidamente, tudo que se cria com força,
na mente, tende a manifestar-se, cedo ou tarde, no plano visível da matéria.
A mente é o desenho, o projeto do que
será realizado algum dia: aquilo em que cremos com toda a convicção torna-se
lei para nós. Podemos fabricar situações e resultados positivos ou negativos,
se tivermos a mente focalizada, intensamente, em determinado projeto ou
problema.
A imaginação bem dirigida não é mais um
devaneio sem consequência, mas uma arma poderosa para a criação ou transformação
de estados mentais ou situações exteriores, físicas, sociais, psíquicas, etc.
Cada vez proliferam e se aceitam mais
técnicas orientais antiquíssimas, sob rótulos sofisticados, para justificar o
preço elevado que cobram e o orgulho de quem se intitula seu “criador”, sem se
perceber que a mente cria tudo e que os livros hoje ensinam métodos dos mais
simples aos mais sofisticados para você mesmo se modificar.
Criar na mente e na imaginação alguma
coisa, visualizando-a como já existente, é plantar semente, é plantar o que se
deseja ou se teme. E sempre é bom repetirmos que podemos semear o que
desejamos, mas somos sempre obrigados a colher o que semeamos e, às vezes, em
dobro.
Não diz o ditado popular que, quem semeia
vento colhe tempestade? Da mesma forma quem semeia o bem e a paz, colhe em
dobro os frutos destas sementes, mais cedo ou mais tarde, dependendo da
receptividade da mente e das leis cármicas que atuam sobre cada um, enquanto
não “renascemos no espírito”.
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