segunda-feira, 12 de maio de 2014

Imaginação

Felizes os que têm imaginação fértil, se ela for positiva e estiver direcionada para a vida superior. Até há pouco tempo, era comum a gente falar com um certo desprezo complacente, ou alguma ironia, das pessoas que tinham muita imaginação. Ela imagina coisas, ele sonha acordado, ela sonha alto, ele vê coisas que não existem...
Pois agora cresce o número dos pesquisadores da mente e instrutores da filosofia que afirmam: tudo que se imagina e se visualiza intensamente, repetidamente, tudo que se cria com força, na mente, tende a manifestar-se, cedo ou tarde, no plano visível da matéria.
A mente é o desenho, o projeto do que será realizado algum dia: aquilo em que cremos com toda a convicção torna-se lei para nós. Podemos fabricar situações e resultados positivos ou negativos, se tivermos a mente focalizada, intensamente, em determinado projeto ou problema.
A imaginação bem dirigida não é mais um devaneio sem consequência, mas uma arma poderosa para a criação ou transformação de estados mentais ou situações exteriores, físicas, sociais, psíquicas, etc.
Cada vez proliferam e se aceitam mais técnicas orientais antiquíssimas, sob rótulos sofisticados, para justificar o preço elevado que cobram e o orgulho de quem se intitula seu “criador”, sem se perceber que a mente cria tudo e que os livros hoje ensinam métodos dos mais simples aos mais sofisticados para você mesmo se modificar.
Criar na mente e na imaginação alguma coisa, visualizando-a como já existente, é plantar semente, é plantar o que se deseja ou se teme. E sempre é bom repetirmos que podemos semear o que desejamos, mas somos sempre obrigados a colher o que semeamos e, às vezes, em dobro.  
Não diz o ditado popular que, quem semeia vento colhe tempestade? Da mesma forma quem semeia o bem e a paz, colhe em dobro os frutos destas sementes, mais cedo ou mais tarde, dependendo da receptividade da mente e das leis cármicas que atuam sobre cada um, enquanto não “renascemos no espírito”.

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