Somos
todos um ponto de consciência dentro da infinita e onipresente consciência de
Deus. Quer no corpo físico, na mente ou na alma, somos permeados pela vida
infinita do Criador. Nele nos movemos e fora dele nada há.
Cumpre ao homem, portanto, trabalhar para
chegar à experiência real e cada vez mais completa, dessa sua unidade e
participação na vida do Cristo em união com o Pai. Saber, mas não experimentar
essa verdade nos deixa vulneráveis e ansiosos.
Experimentar Deus como Aquele que,
através de cada um, quer manifestar sua vida abundante e eterna é a meta e o
trabalho para todos os que já reconheceram seus níveis de vida além da matéria limitadora
e densa.
Há uma só fonte e uma só vida permeando
tudo e dando a cada um, em cada etapa do despertar, um grau de reconhecimento
de sua origem, sua semelhança e sua unidade.
Portanto, toda a criação de Deus é também
sua manifestação e expressa um grau de sua consciência como energia de vida,
crescimento e realização da real natureza do ser.
Os mistérios se aclaram na medida em que
os compreendemos como expansão da consciência de Deus em nós.
O intelecto pode aceitar como real essa
verdade de união e semelhança com o Pai, porém, enquanto não se chega à
experiência direta dessa comunhão, o batismo do Espírito, não se usufrui de
seus frutos infinitos.
Há sempre, para nós, uma realidade de
limites puramente humanos e transformáveis, que nos encobre o Caminho e a
Verdade até que alcancemos a almejada percepção da natureza de nossa essência.
Enquanto não vivenciamos que somos todos
expressões de Deus, provisoriamente em veículos de manifestação física, não
alcançamos a Verdade que liberta, ou a Vida em plenitude que nos trouxe o
Cristo; exemplificando-a com palavras e atos. Dentro dessa consciência maior
queremos sempre servir e trabalhar pelo bem coletivo e nunca ser servidos.
Manifestar luz e nunca aumentar as escuridões já existentes nos níveis da ignorância
ainda não desperta.