A
vida universal é vibração e ritmo, é o movimento que produz a forma. O
movimento universal e cósmico é um constante fluir e refluir, um eterno
expandir-se e contrair-se, da energia primordial.
Segundo correntes filosóficas
modernas, a era de Peixes que agora termina, retirou o homem da consciência
grupal e tribal para desenvolver, nele, maior individualização, numa espiral
que ora flui no coletivo, ora reflui no individual. Na presente era a
consciência humana chegou a extremos positivos e negativos de isolamento e
individualização. Criou gurus, líderes, gênios e também egos fechados em si
mesmos e desesperados, inseguros e egoístas em seu medo, isolamento ou
egocentrismo.
Agora, esta era aponta novamente para
o coletivo, mas numa espiral mais elevada; aponta para o bem comum, para a
fraternidade universal, pedindo a colaboração individual (gerada no passado)
para o progresso e bem estar coletivo.
No passado recente, os recursos
materiais da vida humana tiveram crescimentos, transformações e aberturas
impossíveis de serem sequer imaginadas no inicio da era pisciana. Agora, chegou
o tempo de um trabalho intenso para abrir portais de sutis dimensões,
mergulhando no interior do próprio Ser e retirando dali o que sempre esteve
presente, mas não consciente na mente humana. É hora de buscar o reino interno.
Novas percepções se afloram, limites
se afastam, mistérios antigos se tornam atividades naturais regidas por leis
recém-descobertas.
A humanidade é hoje, mais do que
nunca, um todo que se conquista e se descobre, coletivamente, através de
pesquisas individuais agrupadas em equipes.
Pressionados, pela intensificação
dos sofrimentos e lutas árduas que a todos atinge e, por isso mesmo, a todos
predispõe para uma transformação consciente, quer na mente, quer na ação e na
forma de vida, evoluímos.
Estamos atualmente preparados para
procurar formas mais elevadas e mais reais, empregando a energia da Vida una, em
campos mais espirituais e compartilhando-a com todos. Isto pode fazer a
humanidade ter grandes esperanças no seu futuro, se não forem colocados
obstáculos mesquinhos na manifestação natural do plano cósmico. Porque, nesse
caso, haverá correções sempre dolorosas e violências para todos.
Essa foi sempre a linha maior que nos deixou o Cristo.
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