A
humanidade evolui lentamente. Quando ela tiver mais ampla a consciência
científica e espiritual vai compreender uma verdade simples que hoje anda
encoberta.
Se é bom “colocarmos para fora”,
individualmente, o que nos angustia, oprime, irrita, o que nos sufoca, aflige
ou assusta, etc, é péssimo jogar toda essa negatividade, esse lodo, sobre a
coletividade. Poluir mentes alheias, sujar espaços mentais é próprio dos cegos
de espírito.
Assim como é no plano físico é
também no plano mental. Ninguém pensaria em lançar sobre os outros os detritos,
os esgotos, os resíduos de suas casas – ainda que seja saudável e desejável que
se jogue tudo fora, nos locais adequados. Ninguém, sobretudo, gostaria de
receber o lixo alheio.
Pois é exatamente isto que fazem
muitos escritores, teatrólogos, cineastas, novelistas, poetas, pintores, etc.,
quando esvaziam sua mente sobre um público manobrado para aplaudir e endeusar
nomes, sem analisar conteúdos. Deformações, agressividade, inversão de valores,
comportamentos doentios são “passados” ao público escravo de rótulos, de
conceitos ditos modernos, de assinaturas colocadas no pedestal da fama.
Quanto criador há por aí capaz de
manifestar o melhor, o mais belo do ser humano, de incentivar o que traz paz e
harmonia à coletividade, que não se submete ao esquema do modelo fácil e do
dinheiro mais fácil ainda, através do sujo, do tendencioso, do agressivo, do
desagregador. Quem gostaria do lixo material ainda que dentro de artístico e
famoso recipiente?
É bom limpar a mente, mas nunca em
cima dos outros, nem com rótulos de arte ou assinaturas cobiçadas. Muita gente
ainda não se conscientizou disso, nem da responsabilidade que assume quem polui
e quem se alimenta de poluição. Mas a ciência avança agora em clara direção da
evolução: e evolução é – quer queiram ou não – purificação de vibrações.
Purificação da mente, da palavra, dos gestos, do corpo. E ninguém se limpa
alimentando-se e rolando sobre o que é grosseiro sujo e inadequado.
Enquanto não se compreende isso,
vive-se enredado na angústia e no sofrimento crescente; vive-se sem luz até perceber-se
que não se podem quebrar as Leis maiores, sem um retorno de males interiores e
constantes.
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Desejo a você leitor, muita paz, saúde e serenidade
neste dia tão especial que é o NATAL, onde a esperança se renova a cada ano!