quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Centro de Luz

Se nós queremos fazer um caminho de aperfeiçoamento, em direção aos planos superiores e divinos, ou se nos julgamos religiosos ou místicos, devemos observar alguns pontos que caracterizam esse trabalho – trabalho que deveria ser a meta de todos, conscientemente.
         Evoluir, ou ser religioso – religado ao nosso núcleo de luz – é antes de mais nada, estar em constante transformação interna; dissolvendo sombras e imperfeições. Isto implica num processo dinâmico de harmonização e purificação das energias que nos chegam a cada dia.
         Nesse trabalho, não se deve estagnar em teorias, em conceitos ou tradições, por mais belos que eles sejam. Crescemos espiritualmente como uma criança; o que é bom para um bebê não é o melhor para o adulto. E seria desastroso permanecermos infantis durante toda a vida; como seria errado não respeitarmos os que estão ainda na infância do caminho.
         Buscar Deus de forma mais real é comunicar-se com Ele, a cada dia de forma disciplinada e rítmica. É buscá-Lo o mais possível dentro, e permitir que Ele se manifeste concretamente no exterior.
         É como o desabrochar de um botão que se vai abrindo, se as condições lhe são favoráveis. Nesse entreabrir é que se percebe que todos à nossa volta têm a mesma possibilidade de luz e de evolução.
         Buscar Deus é crer no próprio Cristo interno e no Cristo interno do outro, por mais encoberto que Ele esteja. Ele está ali.    
         Assim, vamos abstendo-nos de julgar o outro pela aparência transitória que apresentem e começamos a acreditar que em todos há o crescimento ou sua possibilidade.
         O Caminho e a Verdade só começam em nós quando damos início a um trabalho real, dinâmico e ritmado de contato com a Energia Superior em nosso íntimo. E esse contato só é possível quando estamos em harmonia com os nossos níveis de expressão humana e com o ambiente em que vivemos.
         Nada externo nos pode atingir se estamos centrados na Luz, e ninguém é culpado se não estamos fazendo o trabalho devido para nos ligarmos à Luz e irradiarmos luz. Só nos nossos núcleos de energia superior há vida plena, alegria e abundância. E somos os únicos culpados se não recorremos sempre a esse manancial de todo suprimento que nos seja necessário.
         As energias da vida passam por nós parecerem trabalhadas, irradiadas e transmutadas em nossos centros internos melhorando assim, as condições de vida não apenas pessoais, como,  coletivamente, de todo o Planeta e de toda a humanidade à qual estamos realmente unidos.

Um comentário:

Pedro Laborne disse...

Tia Célia, um feliz natal para você e um ano novo repleto de coisas boas!