No princípio era o Verbo... o som supremo. O som permeia
todas as coisas criadas e é modificado segundo a frequência da vibração e a
consciência de quem o emprega.
Cada letra e cada palavra tem vibração própria e seu efeito correspondente.
Um mantra, por exemplo, é um som harmonioso que, repetido corretamente, pode
aquietar a emoção e a mente, chegando a elevá-la ao nível da alma, em alguns
casos.
Somos, portanto, responsáveis pela qualidade de sons que
emitimos, seu ritmo, sua modulação, sua altura, pois eles criam campos de
vibrações muito variados; límpidos e suaves, ou escuros e densos. E isso torna
nossa aura e nosso ambiente impregnados dessas qualidades.
A emissão constante de palavras negativas, ou ásperas e
baixas, irradia vibrações desarmônicas e atraem forças igualmente destrutivas e
desordenadas. O hábito tido como moderno, de usar palavrão, corriqueiramente, é
fonte de atração de forças densas, escuras e desagregadoras, ou de males e
desastres.
A dissonância da música atual da juventude revela o quanto os
jovens estão desassossegados, inquietos, tensos e inconformados, e, isso,
aliado a gestos descontrolados, aumenta a sua própria angústia e desarmonia, e
os confunde, em lugar de equilibrá-los.
O som é possante em sua ação vibratória sobre os nervos e os
ouvidos, e os resultados já aparecem em todos os níveis sociais, nas drogas e
na agressividade, na falta de ética e de decoro.
Nossa época de transição é marcada, sobretudo pelo uso
descontrolado de formas, hábitos e sons preferidos pelos que ainda não
despertaram para seus potenciais mais elevados.
Corpo e mente são inseparáveis e igualmente afetados por
harmonias e dissonâncias, por claridades e escuridões, vindos de campos
sonoros, mentais e visuais, pois vibra e tudo resulta em ação.
Os que buscam o silêncio das meditações, as músicas suaves e
os ambientes harmoniosos percebem logo uma forma fácil de entrar em serenidade
em níveis de maior paz e criatividade.
Palavras são manifestações da consciência e vibram interna e externamente nos indivíduos.
Pretaremos conta de cada uma das nossas palavras, diz a Bíblia, nos dando uma chave de conhecimento. Até o nome próprio é um mantra pessoal para quem sabe usá-lo em quietude e sintonia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário