domingo, 20 de maio de 2018

A Ação do Som


No princípio era o Verbo... o som supremo. O som permeia todas as coisas criadas e é modificado segundo a frequência da vibração e a consciência de quem o emprega.

Cada letra e cada palavra tem vibração própria e seu efeito correspondente.
Um mantra, por exemplo, é um som harmonioso que, repetido corretamente, pode aquietar a emoção e a mente, chegando a elevá-la ao nível da alma, em alguns casos.

Somos, portanto, responsáveis pela qualidade de sons que emitimos, seu ritmo, sua modulação, sua altura, pois eles criam campos de vibrações muito variados; límpidos e suaves, ou escuros e densos. E isso torna nossa aura e nosso ambiente impregnados dessas qualidades.

A emissão constante de palavras negativas, ou ásperas e baixas, irradia vibrações desarmônicas e atraem forças igualmente destrutivas e desordenadas. O hábito tido como moderno, de usar palavrão, corriqueiramente, é fonte de atração de forças densas, escuras e desagregadoras, ou de males e desastres.

A dissonância da música atual da juventude revela o quanto os jovens estão desassossegados, inquietos, tensos e inconformados, e, isso, aliado a gestos descontrolados, aumenta a sua própria angústia e desarmonia, e os confunde, em lugar de equilibrá-los.

O som é possante em sua ação vibratória sobre os nervos e os ouvidos, e os resultados já aparecem em todos os níveis sociais, nas drogas e na agressividade, na falta de ética e de decoro.

Nossa época de transição é marcada, sobretudo pelo uso descontrolado de formas, hábitos e sons preferidos pelos que ainda não despertaram para seus potenciais mais elevados.

Corpo e mente são inseparáveis e igualmente afetados por harmonias e dissonâncias, por claridades e escuridões, vindos de campos sonoros, mentais e visuais, pois vibra e tudo resulta em ação.

Os que buscam o silêncio das meditações, as músicas suaves e os ambientes harmoniosos percebem logo uma forma fácil de entrar em serenidade em níveis de maior paz e criatividade.
Palavras são manifestações da consciência e vibram interna e externamente nos indivíduos.
Pretaremos conta de cada uma das nossas palavras, diz a Bíblia, nos dando uma chave de conhecimento. Até o nome próprio é um mantra pessoal para quem sabe usá-lo em quietude e sintonia.

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