- Onde está a puríssima luz pressentida? Por que cresce esse sentimento que é amor e ternura, essa paz que embeleza, essa nossa nostalgia de uma grande ausência perdida entre as estrelas?
- Onde está o caminho marcado pelo vigoroso passo do irmão maior, apoiado ao cajado, envolto em longa veste?
- Há tanto tempo há rosas nessas mãos em oferenda, sem saber onde depositá-las; enquanto já ouço teu distante chamado...
- Onde captar a vibração de teu comando que acorda o Ser e o impulsiona? A alma chama teu Verbo que canta e cria, teu olhar que ilumina e dirige. Carinhoso encantamento flutua em busca de teu símbolo, tua cor, teu perfume de sândalo e mirra. Tua síntese de Irmão-Guru marca o caminho.
Cada dia é novo o amanhecer, envolto na possibilidade latente de tua aurora prometida; o coração aberto, a mente aquietada. O campo elétrico amplia-se; a busca se estende, a descoberta de tua morada torna-se inevitável.
Já há um interligar antigo, um recordar constante, um crescente reconhecer-te, um profundo entender-te. Teu arrojado e elevadíssimo espírito irradia-se profusamente e, não há como não te tocar a aura, mesmo na distância.
Não se sabe, apenas, como, no cosmo vasto, endereçar-te a palavra de enlevo, o carinho irmão o renascer pela pureza de tua palavra gravada; como saudar-te no ilimitado.
Estranho e indelével é o laço dessa força envolvente, a canção de tua gloriosa fonte.
Respondendo ao canto-prece, o Mestre aparece. Emerge do céu, assim como quem desce uma espiral de luz. Ilumina o espaço e tudo é paz, até o medo se desfaz. Nessa hora, a mente em foco permanece; é o lótus que se abre, é a flor que cresce, ou o dia que amanhece?
Atendendo à fé-chamado, o Guru paira, quase alado, no espaço infinito, no céu ainda estrelado. Ele sente o chamado e vem, como se atendesse ao filho, longamente amado. É a comunhão do discípulo e do Guru, já revelado. Vendo a lágrima de saudade e solidão, ele se faz presente, como bom irmão. É a rosa que perfuma o próprio coração; a verdade que suplanta o reino da ilusão.
Só é preciso amá-lo muito e conhecer sua alta vibração; tudo o mais é vão. Pois, ouvindo o canto-prece, o Guru se enternece, de nossas faltas se esquece e, de nosso medo se compadece.
Quem passar por um profundo sofrer, sempre a lhe interceder, para esse, o guia vai aparecer. Quem se preparar, dentro do sábio procurar, esse, o vai achar. Cada vibração do sofrer ou do amar, é como um tambor a rufar, como um clarim a chamar e o guia interno não pode ignorar.
Cada vez que o canto é prece, este milagre cresce...
- Onde está o caminho marcado pelo vigoroso passo do irmão maior, apoiado ao cajado, envolto em longa veste?
- Há tanto tempo há rosas nessas mãos em oferenda, sem saber onde depositá-las; enquanto já ouço teu distante chamado...
- Onde captar a vibração de teu comando que acorda o Ser e o impulsiona? A alma chama teu Verbo que canta e cria, teu olhar que ilumina e dirige. Carinhoso encantamento flutua em busca de teu símbolo, tua cor, teu perfume de sândalo e mirra. Tua síntese de Irmão-Guru marca o caminho.
Cada dia é novo o amanhecer, envolto na possibilidade latente de tua aurora prometida; o coração aberto, a mente aquietada. O campo elétrico amplia-se; a busca se estende, a descoberta de tua morada torna-se inevitável.
Já há um interligar antigo, um recordar constante, um crescente reconhecer-te, um profundo entender-te. Teu arrojado e elevadíssimo espírito irradia-se profusamente e, não há como não te tocar a aura, mesmo na distância.
Não se sabe, apenas, como, no cosmo vasto, endereçar-te a palavra de enlevo, o carinho irmão o renascer pela pureza de tua palavra gravada; como saudar-te no ilimitado.
Estranho e indelével é o laço dessa força envolvente, a canção de tua gloriosa fonte.
Respondendo ao canto-prece, o Mestre aparece. Emerge do céu, assim como quem desce uma espiral de luz. Ilumina o espaço e tudo é paz, até o medo se desfaz. Nessa hora, a mente em foco permanece; é o lótus que se abre, é a flor que cresce, ou o dia que amanhece?
Atendendo à fé-chamado, o Guru paira, quase alado, no espaço infinito, no céu ainda estrelado. Ele sente o chamado e vem, como se atendesse ao filho, longamente amado. É a comunhão do discípulo e do Guru, já revelado. Vendo a lágrima de saudade e solidão, ele se faz presente, como bom irmão. É a rosa que perfuma o próprio coração; a verdade que suplanta o reino da ilusão.
Só é preciso amá-lo muito e conhecer sua alta vibração; tudo o mais é vão. Pois, ouvindo o canto-prece, o Guru se enternece, de nossas faltas se esquece e, de nosso medo se compadece.
Quem passar por um profundo sofrer, sempre a lhe interceder, para esse, o guia vai aparecer. Quem se preparar, dentro do sábio procurar, esse, o vai achar. Cada vibração do sofrer ou do amar, é como um tambor a rufar, como um clarim a chamar e o guia interno não pode ignorar.
Cada vez que o canto é prece, este milagre cresce...
Nenhum comentário:
Postar um comentário