O natal é sempre um tempo novo, e viver o novo é muito importante. Não aquela última novidade lançada pela moda, a vaidade, o modernismo social ou comercial, Mas, viver o novo de cada um e de cada dia.
Começar cada manhã com uma abertura à novidade cotidiana que é nossa lição maior do dia a dia. E em tempo de Natal a novidade se aprofunda e se amplia. Porque o “clima” de Natal não feito pelas lojas ou pela propaganda, mas pela vibração que emana de todos e que nos chega também do cosmos – quando estamos receptivos a ela.
Tão absorvidos vivemos por fazeres e deveres, por compromissos e pressões de massa (achamos sempre que devemos fazer o que a maioria faz, sem analisarmos se aquele fazer é bom e útil) que perdemos de vista nossa quietude interna, nossa alegria profunda, para saborear apenas uma novidade artificial.
O novo, especialmente o Natal, é sempre intransferível e só é perceptível se estamos bem atentos a ele, a cada dia, a cada fato, a cada momento.
Pois retirar o novo de dentro de si requer um longo caminho, uma forte aspiração, um relaxamento regular, para o mergulho diário no mais profundo de si mesmo; e aí, acontece o Natal, o renascer.
- Como então fazer a experiência?
Mais um Natal se aproxima e é hora de começarmos a entender de forma mais adulta o simbolismo profundo desta festa. Esqueçamos, por um momento os aspectos comerciais ou mesmo sentimentais e formais, dos cartões, das frases feitas, dos enfeites que alegram a garotada.
O Cristo sempre está presente, embora não tenhamos olhos de vê-lo nem ouvidos de ouvi-lo. Ele fica oculta e despercebido da maioria de nós.
Jesus deu-nos um roteiro de completo simbolismo durante sua vida na terra. Pois o despertar humano passa pelo “renascer”, e batismo, a transfiguração, a crucificação, a ressurreição e a morte e ascensão. E tudo isso começa no coração, onde se pode sentir o pulsar da vida divina, o Natal verdadeiro em nosso ser.
E aí que se concretiza, pela primeira vez o fluir do amor divino, o despertar espiritual, o contato com o reino do céu; tudo começa como se fôramos uma criança pequenina. E então, os anjos dizem glória a Deus nas alturas por mais um renascido, entre os homens.
Esta é a primeira iniciação humana, dizem os instrutores que este é um passo que já é possível ser dado pela maioria dos homens.
Buscando dentro, purificando-se, transmutando energias inferiores, vigiando pensamentos e sentimentos, desfazendo egoísmos, sutilizando vibrações, ampliando o sentido de fraternidade e de unidade com todos os irmãos. Vamos ter que um dia chegar a dizer como São Paulo: já não sou eu que vivo; o Cristo vive em mim, a energia crística flui em meus pensamentos e atos.
E aqueles que já entraram no Reino chamam hoje seus irmãos com vozes claras e energias transformadoras que afetam a humanidade atual, em vários níveis e vários graus.
Por isso estamos hoje inseguros e insatisfeitos, apressados, mas sem sabermos para onde vamos e por que corremos. Não sabemos de onde vem o chamado e não se manifestou ainda o que seremos no futuro.
No passado os chamados foram individuais, e ainda o são, porém hoje, tocam também as multidões, porque a massa se transformou e está-se tornando preparada, está mais sensível.
No passado bem remoto, Deus foi um longínquo ser sem forma, desconhecido, temido, mas não amado. Foi mais reconhecido através das forças da natureza, e depois, dos astros. À medida que o tempo passou, e a humanidade se desenvolveu, Ele foi-se aproximando e personalizando-se. No Judaísmo foi primeiro o Pai severo e vingativo; no hinduísmo foi amado como Krishna e em grande parte do oriente foi reverenciado através de Buda. Finalmente, na plenitude dos tempos, veio o Filho de toda a plenitude, trazendo a mensagem do amor-sabedoria, da unidade com o Pai, da Trindade Santa. E foi reconhecido por muito poucos. Ainda hoje, são poucos os que compreenderam sua mensagem e menos ainda os que a seguem fielmente.
Mas, eis que termina uma era e se inicia outra, mais exigente, tocando firme e mental humano. Ficou para trás o ritmo lento da tradição, da inércia, de crescer devagar.
Agora, um ritmo novo diz aos homens que não podem dormir mais, que é preciso renascer. É hora do trabalho interno, do alinhamento emocional e mental para captar o mais elevado em cada um. A disciplina, o trabalho interno, a transmutação se impõem porque o aperfeiçoamento concreto é muito necessário.
E o mundo passa hoje por uma purificação geral, por uma transformação de base que, contudo não atingiu ainda o seu ponto de equilíbrio, por isso se radicaliza em erros, mas despertam acertos.
Paradoxalmente, nessa purificação são geralmente as poluições internas e externas que com suas grandes dores estão despertando os mais apegados à matéria e aos efêmeros prazeres e honras.
Começar cada manhã com uma abertura à novidade cotidiana que é nossa lição maior do dia a dia. E em tempo de Natal a novidade se aprofunda e se amplia. Porque o “clima” de Natal não feito pelas lojas ou pela propaganda, mas pela vibração que emana de todos e que nos chega também do cosmos – quando estamos receptivos a ela.
Tão absorvidos vivemos por fazeres e deveres, por compromissos e pressões de massa (achamos sempre que devemos fazer o que a maioria faz, sem analisarmos se aquele fazer é bom e útil) que perdemos de vista nossa quietude interna, nossa alegria profunda, para saborear apenas uma novidade artificial.
O novo, especialmente o Natal, é sempre intransferível e só é perceptível se estamos bem atentos a ele, a cada dia, a cada fato, a cada momento.
Pois retirar o novo de dentro de si requer um longo caminho, uma forte aspiração, um relaxamento regular, para o mergulho diário no mais profundo de si mesmo; e aí, acontece o Natal, o renascer.
- Como então fazer a experiência?
Mais um Natal se aproxima e é hora de começarmos a entender de forma mais adulta o simbolismo profundo desta festa. Esqueçamos, por um momento os aspectos comerciais ou mesmo sentimentais e formais, dos cartões, das frases feitas, dos enfeites que alegram a garotada.
O Cristo sempre está presente, embora não tenhamos olhos de vê-lo nem ouvidos de ouvi-lo. Ele fica oculta e despercebido da maioria de nós.
Jesus deu-nos um roteiro de completo simbolismo durante sua vida na terra. Pois o despertar humano passa pelo “renascer”, e batismo, a transfiguração, a crucificação, a ressurreição e a morte e ascensão. E tudo isso começa no coração, onde se pode sentir o pulsar da vida divina, o Natal verdadeiro em nosso ser.
E aí que se concretiza, pela primeira vez o fluir do amor divino, o despertar espiritual, o contato com o reino do céu; tudo começa como se fôramos uma criança pequenina. E então, os anjos dizem glória a Deus nas alturas por mais um renascido, entre os homens.
Esta é a primeira iniciação humana, dizem os instrutores que este é um passo que já é possível ser dado pela maioria dos homens.
Buscando dentro, purificando-se, transmutando energias inferiores, vigiando pensamentos e sentimentos, desfazendo egoísmos, sutilizando vibrações, ampliando o sentido de fraternidade e de unidade com todos os irmãos. Vamos ter que um dia chegar a dizer como São Paulo: já não sou eu que vivo; o Cristo vive em mim, a energia crística flui em meus pensamentos e atos.
E aqueles que já entraram no Reino chamam hoje seus irmãos com vozes claras e energias transformadoras que afetam a humanidade atual, em vários níveis e vários graus.
Por isso estamos hoje inseguros e insatisfeitos, apressados, mas sem sabermos para onde vamos e por que corremos. Não sabemos de onde vem o chamado e não se manifestou ainda o que seremos no futuro.
No passado os chamados foram individuais, e ainda o são, porém hoje, tocam também as multidões, porque a massa se transformou e está-se tornando preparada, está mais sensível.
No passado bem remoto, Deus foi um longínquo ser sem forma, desconhecido, temido, mas não amado. Foi mais reconhecido através das forças da natureza, e depois, dos astros. À medida que o tempo passou, e a humanidade se desenvolveu, Ele foi-se aproximando e personalizando-se. No Judaísmo foi primeiro o Pai severo e vingativo; no hinduísmo foi amado como Krishna e em grande parte do oriente foi reverenciado através de Buda. Finalmente, na plenitude dos tempos, veio o Filho de toda a plenitude, trazendo a mensagem do amor-sabedoria, da unidade com o Pai, da Trindade Santa. E foi reconhecido por muito poucos. Ainda hoje, são poucos os que compreenderam sua mensagem e menos ainda os que a seguem fielmente.
Mas, eis que termina uma era e se inicia outra, mais exigente, tocando firme e mental humano. Ficou para trás o ritmo lento da tradição, da inércia, de crescer devagar.
Agora, um ritmo novo diz aos homens que não podem dormir mais, que é preciso renascer. É hora do trabalho interno, do alinhamento emocional e mental para captar o mais elevado em cada um. A disciplina, o trabalho interno, a transmutação se impõem porque o aperfeiçoamento concreto é muito necessário.
E o mundo passa hoje por uma purificação geral, por uma transformação de base que, contudo não atingiu ainda o seu ponto de equilíbrio, por isso se radicaliza em erros, mas despertam acertos.
Paradoxalmente, nessa purificação são geralmente as poluições internas e externas que com suas grandes dores estão despertando os mais apegados à matéria e aos efêmeros prazeres e honras.
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