A Arte é importante na evolução da
humanidade na medida em que ela treina, apura, disciplina e sensibiliza o
individuo para perceber – ou participar – de outras realidades mais sutis e de
outros níveis de vida unitários. A Arte treina também a concentração que é
fundamental no processo do conhecimento interno e da expansão da consciência.
O artista cresce mais quando vai
conscientizando-se disso, e assim, procurando uma elevação global da vida e não
uma comercialização ou uma separatividade cada vez maior do todo onde nos
movemos.
Da mesma forma, a ciência, de qualquer
natureza, disciplina e treina o homem, principalmente na concentração e na
compreensão dos mecanismos da natureza e da vida humana, animal, vegetal ou
mineral. O cientista profundo faz, como artista, um trabalho dinâmico que
canaliza suas energias de forma correta e ampla, impedindo que ela se disperse
em superficialidades e desorganizações, tão facilmente encontradas naqueles
setores que não têm um trabalho sério e constante. Uma pesquisa sincera é um
trabalho energético dos mais proveitosos, para a conquista adequada da
manipulação das energias, no nível em que cada um se encontra.
E todo o trabalho feito com estas
características, sem egoísmo, sem autopromoção ou comercialização gananciosa,
acaba, de uma forma ou de outra, beneficiando a coletividade no seu processo de
evolução da raça.
A Arte, a Matemática, a Medicina, as
Ciências Sociais, Economia e Finanças, ou qualquer outro estudo e pesquisa que
saem do superficial e do desorganizado e vão à profundidade do mesmo, são um
trabalho útil de concentração e ampliação da consciência.
O ser humano é complexo, múltiplo e variado
em graus de evolução, planos e raios de trabalho. Por isso ele atinge dimensões superiores por
diversas vias. Cada grupo evolui na direção de sua melhor sintonia com aquele
núcleo divino que está em todos e que a todos atrai no seu devido tempo.
O crescimento interno não pode ser
padronizado; compreender o outro como ele é, e como busca Deus, é melhor do que
julgá-lo ou condená-lo.
Plantas diversas semeadas em tempos
diferentes dão flores e frutos em época e forma diversas. Vibrações múltiplas
manifestam-se em nosso Planeta e tem maturação em ciclos variáveis.
Nos estágios iniciais das buscas
científicas, filosóficas ou religiosas e místicas, pensamos sempre que o
“nosso” caminho é o único que contem a verdade. Mas com o aprofundamento dos
estudos e dos contatos com outras áreas, percebemos que a fonte única tem faces
e ângulos complexos e diversificados que se comunicam e se complementam.
Religiões se ligam, filosofias fazem-se pontes, ciências encontram-se com a
mística.
Quando chega o tempo da humildade é que o
investigador se abre ao aprendizado das diversas fontes, consciente de que
está, não renegando sua fé ou ciência, mas ampliando-a, enriquecendo-a,
sintetizando tudo que floresce onde há busca sincera e elevada.
Pode-se colher contribuições de todos os
investigadores honestos, sinceros e profundos, das áreas mais diversas, se eles
os tiverem levado a aberturas e vivências realmente elevadas. Tudo vem do Uno e
com discernimento e isenção de preconceitos, pode-se chegar a um conhecimento
mais pleno do nosso próprio caminho.
Cada um que procura elevar-se na sua
própria espiral coopera no grande crescimento coletivo, na receptividade de
mais luz, na conquista dos novos planos e dimensões. O expandir constante da
consciência abre melhor o campo da intuição por onde flui beleza, harmonia e
paz.
CONTATOS
A revista, do mês de junho, do Minas Tênis
Clube traz uma interessante entrevista com o hoje conselheiro e ex-nadador do
Clube, Dr. Murilo Mendes. Murilo é o filho mais velho de um dos fundadores e
Patronos do Minas, o Dr. Mendes Junior, casado com D. Maria Laborne Valle
Mendes. Na entrevista ele discorre sobre a importância da vida esportiva e
social do clube, num ambiente de grande cordialidade e respeito proporcionado
naquela época. A piscina do Minas foi a primeira do Brasil de dimensão Olímpica
e Murilo teve a oportunidade de brilhar junto a outros nadadores. Achamos justo
o destaque que a revista atual lhe deu trazendo-nos lembranças felizes do tempo
de nossa adolescência quando lutávamos pelas primeiras vitórias da natação
minastenista. Nosso pai Casimiro Laborne muito amigo do Dr. Mendes foi também,
junto com ele, outro dos fundadores do clube.
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