Se nós queremos
fazer um caminho de aperfeiçoamento, em direção aos planos superiores e
divinos, ou se nos julgamos religiosos ou místicos, devemos observar alguns
pontos que caracterizam esse trabalho – trabalho que deveria ser a meta de
todos, conscientemente.
Evoluir, ou ser religioso – religado ao
nosso núcleo de luz – é antes de mais nada, estar em constante transformação
interna; dissolvendo sombras e imperfeições. Isto implica num processo dinâmico
de harmonização e purificação das energias que nos chegam a cada dia.
Nesse trabalho, não se deve estagnar em
teorias, em conceitos ou tradições, por mais belos que eles sejam. Crescemos
espiritualmente como uma criança; o que é bom para um bebê não é o melhor para
o adulto. E seria desastroso permanecermos infantis durante toda a vida; como
seria errado não respeitarmos os que estão ainda na infância do caminho.
Buscar Deus de forma mais real é
comunicar-se com Ele, a cada dia de forma disciplinada e rítmica. É buscá-Lo o
mais possível dentro, e permitir que Ele se manifeste concretamente no
exterior.
É como o desabrochar de um botão que se
vai abrindo, se as condições lhe são favoráveis. Nesse entreabrir é que se
percebe que todos à nossa volta têm a mesma possibilidade de luz e de evolução.
Buscar Deus é crer no próprio Cristo
interno e no Cristo interno do outro, por mais encoberto que Ele esteja. Ele
está ali.
Assim, vamos abstendo-nos de julgar o
outro pela aparência transitória que apresentem e começamos a acreditar que em
todos há o crescimento ou sua possibilidade.
O Caminho e a Verdade só começam em nós
quando damos início a um trabalho real, dinâmico e ritmado de contato com a
Energia Superior em nosso íntimo. E esse contato só é possível quando estamos
em harmonia com os nossos níveis de expressão humana e com o ambiente em que
vivemos.
Nada externo nos pode atingir se
estamos centrados na Luz, e ninguém é culpado se não estamos fazendo o trabalho
devido para nos ligarmos à Luz e irradiarmos luz. Só nos nossos núcleos de
energia superior há vida plena, alegria e abundância. E somos os únicos
culpados se não recorremos sempre a esse manancial de todo suprimento que nos
seja necessário.
As energias da vida passam por nós
parecerem trabalhadas, irradiadas e transmutadas em nossos centros internos
melhorando assim, as condições de vida não apenas pessoais, como, coletivamente, de todo o Planeta e de toda a
humanidade à qual estamos realmente unidos.
Um comentário:
Tia Célia, um feliz natal para você e um ano novo repleto de coisas boas!
Postar um comentário