Não vês as luzes? Abre teus espaços
para Deus. Não apenas os horizontes da alma e do coração, mas também teus
espaços mentais, culturais e até físicos, para que tudo seja preenchido pela
infinita claridade de Deus.
Essa luz que transborda do universo, dos astros e estrelas ou galáxias, mas
sobretudo, da irradiação do Cristo e do seu comando.
Por vezes não percebemos bem quão luminosa é a nossa vida e o mundo que nos
cerca. Não sabemos como é onipresente a força que nos preenche e que se expande
além de nossos infinitos caminhos, internos e externos.
Cada espaço interior que conquistamos é registrado na consciência alcançada.
Ele nos abre portais de um silencio vivo e povoado de revelações e de
mistérios. Como se possibilidades novas se desdobrassem em nós aflorando do
nada ou das maravilhas de Deus, insuspeitadas ainda.
Abre teus olhos para o sol real. Há em tudo o mesmo som de harmonia universal e
o mesmo verbo recriando e abrindo o selo dos mistérios encobertos pelo barulho,
os apegos e egoísmos, mas liberados pela aspiração mais alta das vias de luz e
de contemplação.
É tempo de conquistas além da matéria, onde estão os campos do Espírito, as
rotas do potencial da evolução e de aperfeiçoamentos implantados como sementes,
em cada um. A floração não tarda.
Deixa tua árvore florescer oferecendo dádivas ao mundo carente de amor e de
vida nova. Deixa que se desdobre a vida crística que libera a paz e as
aspirações mais elevadas. Precisamos criar a paz em meio à guerra das
conquistas luminosas.
Vem do ponto de nossa origem a necessidade de complementação do que seremos na
casa do Pai. Vem daí essa ânsia de crescimento, de unidade e de reconhecimento
de dimensões hoje apenas suspeitadas, o sonho da libertação.
Abre, portanto, sempre mais teus espaços a Deus, à vida da graça e a transição
difícil que atualmente fazemos para alcançar o lugar do Espírito, e plenitude
da luz.
Deixa que teu canto seja, cada vez mais de louvor e de adesão aos planos de
Deus para toda a criação.
Já estamos
no tempo de permanecer abertos e sensíveis a boa nova que o Cristo nos relatou
e que as pedras que colocamos em nossos caminhos nos fizeram atrasar.
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