É fácil fazermos afirmações de que
somos cristãos, sem observarmos, por vezes, os mais simples mandamentos de
Jesus que nos identificariam como seus seguidores.
Ele disse: “Dou-vos um novo mandamento,
que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros.
Nisso conhecerão que são meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”.
Quais são hoje os reais discípulos de
Cristo? Quais os que amam sem condições, sem opções, sem acepções de pessoas?
Amar é a lei maior ensinada pelo
Mestre, é a luz e a energia principal que dão vida ao nosso sistema solar. A
vida que nos permeia é o amor do Pai, porém, no dia a dia, estamos sempre
separando uns dos outros, pecando pela separatividade de bons e maus, de ricos
e pobres, de amigos e inimigos, etc. E nisso, devemos saber, estamos nos
afastando da aura e da luz de Jesus, de sua vibração e de sua sintonia.
Se estamos distantes do Pai pela
escuridão que lançamos à nossa volta, com nossos pensamentos e sentimentos
impróprios e densos, como podemos esperar entrar em contato com Ele? Ele é
onipresente, porém, com os olhos embaçados, como podemos vê-lo?
Há uma linha de sintonia para todos que
procuram amar a Deus, amando, respeitando e compreendendo o próximo. Mas esse
clima de luz nos escapa a cada agressividade, cada impaciência, cada revolta,
cada egoísmo, cada negatividade.
São muitas as vias externas que nos
levam até Deus e todas elas, quando trilhadas com amor e sinceridade, nos
aproximam do Pai. O caminho é o amor amplo, seja em forma de ajuda, de prece,
de ritual ou de vivência pessoal em contato com as pessoas.
A cada manhã, nossa primeira vibração
deveria ser de paz, alegria e amor para que todo o nosso ser se revestisse da
harmonia cósmica que preenche o universo e se destina a toda a humanidade.
Há uma vida que nos abastece dia e
noite, nos permeia e toma a coloração de nossos pensamentos e sentimentos, mas
que deseja sempre expandir o plano de Deus para a Terra e os homens. E o seu
plano nos pede disponibilidade para servir onde maior seja a necessidade, e
sempre dentro de nossa capacidade de trabalho e de vida.
A cada hora, há uma forma nova de se
encontrar a luz interna, se alimentar dela, e tentar irradiá-la de forma
prática e útil para os mais necessitados. Seja para duas ou para 200 pessoas, o
que importa é o impulso e a claridade da luz que possamos irradiar, como um
raio do amor do Cristo.
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