domingo, 28 de junho de 2015

O Novo Mandamento

É fácil fazermos afirmações de que somos cristãos, sem observarmos, por vezes, os mais simples mandamentos de Jesus que nos identificariam como seus seguidores.
Ele disse: “Dou-vos um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisso conhecerão que são meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”.
Quais são hoje os reais discípulos de Cristo? Quais os que amam sem condições, sem opções, sem acepções de pessoas?
Amar é a lei maior ensinada pelo Mestre, é a luz e a energia principal que dão vida ao nosso sistema solar. A vida que nos permeia é o amor do Pai, porém, no dia a dia, estamos sempre separando uns dos outros, pecando pela separatividade de bons e maus, de ricos e pobres, de amigos e inimigos, etc. E nisso, devemos saber, estamos nos afastando da aura e da luz de Jesus, de sua vibração e de sua sintonia.
Se estamos distantes do Pai pela escuridão que lançamos à nossa volta, com nossos pensamentos e sentimentos impróprios e densos, como podemos esperar entrar em contato com Ele? Ele é onipresente, porém, com os olhos embaçados, como podemos vê-lo?
Há uma linha de sintonia para todos que procuram amar a Deus, amando, respeitando e compreendendo o próximo. Mas esse clima de luz nos escapa a cada agressividade, cada impaciência, cada revolta, cada egoísmo, cada negatividade.
São muitas as vias externas que nos levam até Deus e todas elas, quando trilhadas com amor e sinceridade, nos aproximam do Pai. O caminho é o amor amplo, seja em forma de ajuda, de prece, de ritual ou de vivência pessoal em contato com as pessoas.
A cada manhã, nossa primeira vibração deveria ser de paz, alegria e amor para que todo o nosso ser se revestisse da harmonia cósmica que preenche o universo e se destina a toda a humanidade.
Há uma vida que nos abastece dia e noite, nos permeia e toma a coloração de nossos pensamentos e sentimentos, mas que deseja sempre expandir o plano de Deus para a Terra e os homens. E o seu plano nos pede disponibilidade para servir onde maior seja a necessidade, e sempre dentro de nossa capacidade de trabalho e de vida.
A cada hora, há uma forma nova de se encontrar a luz interna, se alimentar dela, e tentar irradiá-la de forma prática e útil para os mais necessitados. Seja para duas ou para 200 pessoas, o que importa é o impulso e a claridade da luz que possamos irradiar, como um raio do amor do Cristo.

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