Se você deixa a vida fluir, sem obstáculos mentais,
emocionais ou físicos, respeitando seus ritmos, sem pressa inútil, tudo entra
em harmonia. A Vida ou Deus, é Luz e Amor.
Deixe, portanto, que a energia do amor trabalhe sobre
seu núcleo de luz e não sobre alguma escuridão. – A mente e o sentimento podem
obscurecer a luz original.
A luz é fluídica, leve; a escuridão é densa, resistente.
A luz é maleável, radiosa e irradiante. A escuridão é compacta, pesada, cheia
de obstáculos.
Aceitar a harmonia e a paz é entregar-se, tranquila e
confiadamente, ao trabalho do amor – a Deus em manifestação – sobre nossa luz
central.
Por mais que se tente não se pode controlar a vida, seus
movimentos em nós e ao nosso redor. Tensão e angústia nascem da falta de fé
nesses movimentos e desígnios da vida. E a sabedoria está em entregar-se calma
e confiantemente à luz interna e ao movimento da energia do amor, sobre todos
os níveis de nossa expressão física, emocional e mental.
Podemos chamar a esse trabalho de desenvolvimento da fé.
Pois, não devemos nos contentar apenas com a fé cega; precisamos deixar que ela
cresça até que, gradativamente, possamos nos tornar não apenas receptivos, mas
também perceptivos ao seu movimento, ou presença em nós.
A partir de um certo nível, a fé deixa-se apreender.
Ficamos sabendo, mais conscientemente, porque temos fé; ela se faz sustentação,
como uma realidade tão certa, como qualquer outra Lei Natural, já comprovada.
Aceitar o mistério de Deus e o nosso próprio mistério,
como uma realidade benéfica, é dissolver as ansiedades e dúvidas; é o começo
das claridades no nível mais profundo nos campos da fé.
De repente, pode haver uma percepção literal de que a fé
tem uma razão de ser bem definida, um fluir que se revela sensivelmente, quando
chegamos a estar bem atentos, relaxados e interessados nessa transcendental
revelação.
O
mistério de Deus inclui nosso próprio mistério, numa eterna e radiosa
manifestação superior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário