domingo, 4 de fevereiro de 2018

Sempre há um novo dia



O povo diz, com a sabedoria que só o povo tem: “não há bem que sempre dure, nem há mal que sempre ature”.
Para vivermos melhor, precisamos aprender a olhar a vida como algo sempre em movimento, sempre passageiro e cheio de fatos novos, que muitas vezes transcendem o nosso controle. É preciso aceitarmos que tudo tem uma razão de ser, razão esta que nem sempre fica, de imediato, muito clara e confortável para nós.
Se nossa mente estiver sempre consciente de que somos como um rio, que corre e passa por trechos diferentes em seu caminho para o grande mar, muito sofrimento seria poupado e poderíamos ser mais calmos e bem tranquilos e confiantes no amanhã. Nós daríamos menores dimensões aos aparentemente grandes sucessos ou grandes problemas.
A nossa vida, que corre como um rio, tem por meta o mar da criatividade e o amor de Deus, o mar da bem-aventurança de que falam as religiões. Aí só chegamos pelo rolar, ora manso, ora revolto do leito por onde passamos e pela energia magnética das grandes cachoeiras.
A expansão da consciência é, geralmente, um parto cheio de dor e de alegrias, é uma nova vida que desponta e, confiar nas mudanças com a mente alegre e em paz, é prova de sabedoria.
Viver é sempre transformar-se e harmonizar-se com as mudanças.

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