O futuro do homem está diretamente ligado ao
seu esforço em direção às aberturas mentais, emocionais, psíquicas e,
finalmente, espirituais. Só os cegos ou os acomodados, no viver material, não
aceitam facilmente esta evidência.
Quanto
mais cedo se busca conscientemente os planos evolutivos, por meios naturais,
melhor se sente ou se entende a vida; mais tranquilamente se trabalha e se
aceitam as provas, as lições do viver diário.
É
expandindo-se que se cresce, é no autoconhecimento que se encontra o sentido da
evolução, suas grandezas, suas leis e sua força. É batendo-se de encontro à
escuridão que a porta se abre para a Luz. Acomodar-se, omitir-se, ignorar a voz
interna é aderir ao sofrimento cada vez mais rude, até que se faça o retorno ao
caminho correto.
Hoje
os mais jovens já estão mais aptos e maleáveis para o trabalho mente-espírito,
são os que melhor entendem a hora de superar o externo pelo interno, a matéria
pelo comando da consciência. As atrações dos sentidos e o super conforto do
dinheiro não nos levam a lugar algum, só aquele que cava dentro de si mesmo,
encontra a chave da libertação; o que fica na superfície é um mero boneco do
destino impelido por impulsos, instintos, desvios, sofrimento e desilusão.
Os
fenômenos extrassensoriais – que começam a assombrar o ocidente – são degraus
primários de uma estrada que já atrai muita gente; a angústia e a amargura
despertam outros; a morte e a doença chamam um novo grupo, e, assim, a
humanidade vai despertando aos poucos.
Em
alguns fica apenas a semente que germinará mais adiante, mas nos jovens, o
acordar é quase espontâneo e os coloca na linha de frente de muitas escolas
espiritualistas. Nas notícias das revistas, no cinema, nos jornais, por todo
lado, vê-se que o cerco se aperta e o homem é sacudido de seu sono de egoísmo
secular. É o mundo que cresce e se transforma, é o próprio homem que tenta
compensar seus passados desacertos.
Aquele
que avança, razoavelmente no Caminho, pode ser facilmente reconhecido; é um
sereno, um tranquilo, um manso e, contudo, um forte. Sua voz é harmoniosa e
baixa, segura e firme; seu olhar brilhante, seus gestos e atos equilibrados
pelo interior já semi-iluminado.
Nunca
é um tímido, um indolente ou um vago, tem ao contrário, uma serenidade ativa,
um aquietamento vivificante, um falar modulado na sua silenciosa sabedoria. Sua
figura inspira confiança e sensibilidade espiritual.
Aquele
que consegue chegar um pouco além do comum das pessoas, não critica, não restringe,
não limita ou busca aplausos e seguidores. É um grupo da Verdade crística e
isso lhe basta; é um compreensivo dos diversos caminhos e um sincero a toda
prova. Seus conceitos são amplos, maleáveis e nobres. É um Ser que se vai
complementando nas revelações de cada hora.
Vendo-o
tem-se a impressão de possantes águas reprimidas, de um dínamo de energias
controladas e voltadas para o trabalho comum da humanidade, sem sectarismos, ou
círculos fechados ou ocultos.
A luz é fator de crescimento certo e, quem cresce um pouco
mais, vai tendo o semblante revelador, suave, o caminhar sereno e jovem, o
falar musical; seu ritmo respiratório é uma escala constante de equilíbrio que
contagia os que dele se aproximam, levando-os à paz e à calma interior.
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O JOVEM FERNANDO
Grande parte da Imprensa (especialmente a
mineira) tem comemorado, louvando e salientando, com muita justiça, os 90 anos
do conhecido e bom escritor mineiro Fernando Sabino.
Também
nós, admiradora do seu trabalho e talento como reconhecido escritor, conhecemos
fatos curiosos de sua movimentada juventude. Como: diletante baterista, bom
nadador e componente da primeira turma de nadadores do Minas Tênis; ainda seu
primeiro amor Helena, filha mais nova do governador Benedito Valadares.
E
mais: nesse tempo corria a notícia de que seu primeiro livro, de jovem
estreante, “Os Grilos não Cantam Mais”, foi lançado e logo em seguida ele o
recolheu das livrarias. Certamente ele já percebia sua capacidade de alçar voos
muito mais altos. Eram esses os
comentários que corriam na sua dinâmica e apreciada juventude. São apenas
algumas boas lembranças que temos da nossa juventude.
CONTATOS
PELO CORREIO – Estamos recebendo o
último boletim informativo do Museu da Inconfidência: “Isso é Inconfidência”,
focalizando seu trabalho significativo como instrumento de criatividade e, “a
função social dos museus”. Informações:
Telefones: (31) 3551-1121/3551-5233. ou pelo e-mail inconfidencia@veloxmail.com.br
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