Existem e estão aceleradas, em nosso mundo
terrestre, vibrações harmoniosas e hostis. Umas nos elevam, outras nos causam
males ou nos testam em nossa frequência. Surgem como hostilidade entre pessoas,
grupos ou raças, como erros ou sentimentos de autopiedade.
Estamos
encarnados para aprender lições complexas de harmonia e crescimentos nem sempre
fáceis de serem assimiladas por aqueles que não estão fortemente ligados à
espiritualidade, verdadeira realidade da vida eterna e, hoje, gradualmente
compreendida. Quanto mais renegamos ou nos rebelamos contra as dificuldades do
caminho mais elas nos atingem, pois toda a libertação só pode vir do amor
assumido e aplicado a todos e a tudo.
A
lição do planeta Terra é o amor crístico abrangente e incondicional. As
hostilidades e agressividades são vibrações muito escuras e densas que só fazem
piorar nossa situação e ambiente pessoal, social, econômico, político ou
racial, pois somos uma unidade vinda do mesmo Pai.
Estamos
no mundo para lançar a luz em qualquer acontecimento, porque a luz é sempre a
vibração do amor, da compreensão, da mansidão e da paz, ou seja, é a presença
do Cristo em nós.
Nada
recebemos que não seja por nós atraído para burilar nossas arestas e fazer
jorrar de nós a força e as Leis Crísticas, o amor em ação, seja no ato, na
contemplação, na prece, no perdão, na transformação dos embaraços, no
crescimento da paciência, etc.
Precisamos
aceitar a vida no seu desenrolar sempre rápido e instável, cuja meta é sempre a
casa do Pai. Cada dia, cada ação ou prece são preciosos no desenrolar de nossas
vidas tão efêmeras aqui na Terra.
Não
podemos desperdiçar nem um momento, sem elevarmos o Espírito, para não nos
arrependermos tardiamente depois. A transição que vivemos hoje e que atinge o
mundo todo, e cada um no seu ponto mais necessário para a irradiação do Espírito,
é uma corrente transformadora da consciência e por isso atinge todos os limites
e potenciais da humanidade.
É
hora de passarmos da restrita consciência do “eu” para o “nosso”; do particular
egoísta para o coletivo fraternal; da intolerância de hábitos, racial,
religiosa, social ou qualquer outra, para a compreensão e a cooperação com o
mais útil, mesmo que diferente. Os fatos nos atingem só na medida em que
reagimos sobre eles. E o Cristo veio
ensinar o perdão, a tolerância, o amor, a justiça e a compaixão, coisas para
nós ainda tão difíceis, depois desses dois mil anos.
A responsabilidade de cada um continua sendo o empenho em
expressar, cada vez mais, a essência do Espírito que habita nosso templo
carnal, o despertar para a Vida real que aqui e ali, começa a irradiar-se.
Somos sempre responsáveis pelo tipo dessas irradiações.
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