Todos nós nascemos com trabalhos (ou missões)
específicos na vida, dentro de características e possibilidades internas
pessoais, que alguns chamam de nosso raio principal de atividades.
Enquanto
não estamos bem conscientes disso, queremos, às vezes, ser aquilo que não é
nossa vocação, ou que não nos satisfaz internamente. E, pior ainda, queremos
que os outros façam o trabalho de crescimento que estamos fazendo, julgando que
ele é o melhor ou o único que pode agradar a Deus e que nos leva a uma evolução
humana/divina.
Muitos
fazem isso com a melhor das intenções e com resultados por vezes negativos, que
lhes cria dificuldades futuras. Quem é
católico ortodoxo quer que todos os sejam; quem é espírita convicto pensa que
este é o melhor caminho para todos, quem é crente não admite nada fora de sua
igreja, etc. Esquecemos de que quem agrada ao Pai é quem ama a Deus e ao
próximo. O amor cobre muitas faltas.
A
yoga diz que cada um deve trabalhar com aquele seu ponto de menor resistência
interna, ou de maior aptidão externa. Sejam trabalhos altruístas de assistência
social, sejam desdobramentos e passes de energia, seja o reequilíbrio físico e
emocional, sejam estudos, ensinamentos ou devoções em prece, meditação e
equilíbrio dos centros energéticos há sempre um caminho para o autoconhecimento.
Há
muitas formas de se ajudar, ajudando ao próximo. Uns têm a qualificação
psíquica, outros a mental, outros a científica, a devocional ou a física, a
expansão do amor e da consciência. Uma das vias, entretanto, pode não excluir
as outras.
Naturalmente,
todos os campos de energia sempre se comunicam, mas uma aptidão sempre
predomina, é aquela que define nossa melhor possibilidade de trabalho para o
bem coletivo. O importante é buscarmos encontrar o divino em nós, a Luz
crística e expandi-la sobre o mundo.
Todos
nós, temos os níveis básicos de energias físicas, emocionais e mentais para
serem trabalhados. Geralmente somos colocados naquele melhor lugar onde podemos
crescer, pela disciplina, pelo amor, pela vontade do Pai. Cada um percebe
quando já esgotou uma etapa evolutiva e deve passar a outra. Assim, copiar
literalmente os outros pode ser pular etapas ou regredir, embaraçar-se ou
cristalizar-se.
Precisamos acordar nosso coração e abrir nossa consciência
para a receptividade e a irradiação do bem pessoal possível e coletivo, fazendo
com que a humanidade emita mais luz e mais paz sobre a Terra.
Um comentário:
Parabéns, Célia Laborne por essa inspiração divina. Que Deus, a fonte única esteja sempre a te iluminar o caminho!
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