Sabemos que, no
caminho de todos nós, as situações muito boas ou muito más são sempre
transitórias. Portanto, o desespero em tempos maus ou a vaidade em tempos muito
felizes, é infantil, ou desperdício de energia.
Entretanto, podemos aprender a prolongar os bons tempos e encurtar os maus
pedaços; basta aceitá-los corretamente. O sentimento de gratidão ou o
aprendizado da lição de cada fato, põe em ação uma energia vitalizadora que nos
anima, nos faz bem.
As dificuldades que superamos sem grande revolta, depressão ou reclamações,
vão-se mais depressa, porque são lições que aprendemos; enquanto as que
perduram é porque não fizemos ainda o necessário aprendizado.
Sempre que rejeitamos pessoas, fatos, situações ou lugares, nós nos prendemos
mais a eles. A vida nos liga pelo amor pleno ou pelo ódio acumulado.
Quando somos gratos pela vida que temos, pelo que somos, pelo lugar em
que estamos, pelo que devemos enfrentar, liberamos uma energia que nos ajuda a
vencer mais rapidamente os obstáculos. Crescemos cedo no plano interno. A
expansão na energia da gratidão nos fortalece.
Quando mudamos internamente, para melhor ou para pior, tudo muda à nossa volta,
segundo a energia que estamos liberando em nós.
“Aquele que habita no lugar secreto do Altíssimo permanece sob sua proteção”. –
Será que habitamos ali?
Há pessoas que não tem alegria nem fé; será que elas trabalham para obte-las?
Será que doam em amor, harmonia, serviço ao próximo; ou se limitam às queixas,
as reivindicações, às lástimas?
Não se constrói uma casa pensando na carestia da vida, mas comprando – e
pagando o preço – o material, para cada piso, cada parede, cada porta.
Somos todos construtores de nossas vidas, selecionadores de nossos pensamentos,
sentimentos, trabalhos e atos. E cada um abre a sua porta ao tipo de energia
que lhe corresponde internamente.
Diz Joel Goldsmith que “enquanto meu ser permanecer na luz do Cristo, só o
Cristo atua em minha consciência”. E nele, a luz se faz.